Continuando a mostrar as farsas de nossa História oficial - coisa que, é bom que se diga, não é exclusividade somente do Brasil - vejamos abaixo alguns pontos relacionados ao episódio de nosso dito "descobrimento":
1) O navegante português Pedro Álvares Cabral não chegou ao nosso litoral (em 22 de abril de 1500, portanto há 517 anos atrás), por um acaso do destino, uma vez que Portugal já sabia da existência de terras nessa localidade. Afinal de contas, o Tratado de Tordesilhas, que dividiu as terras "descobertas e à descobrir" (como dito no texto do tratado em questão), é de 1494 - seis anos antes do descobrimento 'oficial' - foi contestado por Portugal, que quis que a linha do tratado passasse algumas boas léguas a mais, na direção do oeste, numa clara alusão ao fato dos portugueses já saberem, com antecedência, que, se não fosse dessa forma, não sobraria território algum à Portugal, ficando toda a América para a Espanha;
2) Como Portugal e Espanha viviam numa espécie de "corrida" rumo a estas novas terras, coisa que estava inserida no contesto do Mercantilismo (algo como que um prelúdio do Capitalismo), era natural que - como EUA e URSS, durante a 'corrida espacial' no século XX - a espionagem imperasse, o que explicaria manter-se uma descoberta dos portugueses, anterior à 1500, em total segredo, esperando-se a decisão do tratado implantado mais adiante para se concretizar - e se deixar 'às claras' - o descobrimento desse novo território;
3) E, finalizando, até mesmo a ideia do nome Brasil para esse território não condiz com o que aprendemos (a de que o nome vem do pau-brasil), uma vez que, desde a Idade Média (pelo menos), já se ouvia falar na Europa de uma grande terra ao sul, que já era conhecida pelo nome de Brasil, porém isso é algo discutível e bem difícil de se comprovar, ao menos até o presente momento.
E aí, podemos considerar tudo isso como uma 'traição' ao nosso direito de saber tudo sobre a nossa própria História? É de se pensar...