domingo, 21 de julho de 2013

As coisas costumam mudar muito, de século para século, mesmo que não pareça...

A História nos mostra que - principalmente no 'quesito' sociedade - as coisas que são de uma determinada maneira em um século, pode deixar de sê-lo (totalmente ou em partes), no século seguinte, ou mesmo dali dois ou três séculos.

Algumas mudanças costumam ser tão drásticas que, na maioria das vezes, quem vive num determinado século age como se as coisas tivessem sido - desde sempre - daquela forma, como se nem mesmo tivesse havido um passado - ou, se este existiu, que ele sempre fora como hoje é o nosso presente ou muito próximo disso.

Podemos dar diversos exemplos do que dissemos aqui, como nesses que citamos abaixo:
  • Até o século XIII ou XIV era considerado herege a pessoa que fazia qualquer tipo de estudo de anatomia utilizando cadáveres. A partir do século XV - e, mais precisamente, do XVI em diante - foi dessa maneira que os então chamados 'homens da ciência' (os das 'ciências naturais', a Biologia de então), aprenderam muito sobre o corpo humano, tendo mesmo sido um dos primeiros cientistas a agir dessa forma, o próprio Leonardo da Vinci, já durante o Renascimento.
  • No século XVIII, dizer que um homem era 'ilustrado' era o mesmo que dizer que ele era um cientista, um filósofo, alguém que professava dos ideais iluministas, já no decorrer do século XX o mesmo termo é pejorativo, pois remete ao tipo de homem que não lê, que fica só nas figuras, sejam elas fotos ou ilustrações.
Esse "achar que características de nosso tempo ocorriam em outros tempos" é o que os historiadores chamam de anacronismo. 

  

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