terça-feira, 16 de julho de 2013

O 'politicamente correto' não está correto









                                                                                                                                                                                                                                      Considero o 'politicamente correto' uma das maiores formas de "caretices" - como se diria lááá na década de 1960 - que o mundo já inventou, podendo se dizer que essa tendência é mesmo uma espécie de controle social, uma vez que priva a todos de algo primordial: o riso.

Sendo o principal "patrulhado" dessa última, é o humor, em todas as suas formas, que sofre represálias a todo momento: não se pode mais contar uma piada de negro; de homossexual então, nem pensar... Existem pessoas pelo mundo que - como fazia a nobreza da Idade Moderna - querem processar chargistas e outros humoristas, por terem sido citados em peças de teatro, charges, gravuras, crônicas, shows de 'stand up comedy' e outras manifestações artísticas, por formas, trejeitos e maneiras que, para eles, parecera depreciativa.

Acho que tudo, no final das contas, acaba se resumindo a uma questão de bom senso - coisa que, infelizmente, está "em falta no mercado" - para não começarmos até a culpar demasiadamente até mesmo por um apelido bem-bolado que foi dado a alguém. E, se assim fosse, daqui algum tempo não poderíamos mais estudar sobre as obras de Aleijadinho, não escutaríamos mais Neguinho da Beija-Flor e nem mesmo poderíamos rever e vibrar novamente com alguns dos gols de Pelé, uma vez que, pela cartilha da maneira 'politicamente correta' de se ver o mundo, estaríamos falando de "Portadorzinho de Deficiência Física", também do "Afro-descendentezinho da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis" e Pelé... Bom, Pelé, quando muito, seria o "Edson" mesmo, uma vez que apelido é algo totalmente politicamente incorreto...

Ê mundinho chato!!!

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