sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Calendário: uma história da medição do tempo através dos tempos

O homem sempre quis medir o tempo, desde o tempo em que vivia nas cavernas, onde basicamente se conhecia a ideia do dia e da noite. Com o tempo, o homem foi aprendendo que para melhor medir o tempo, o melhor caminho era a observação astronômica. Eles estavam certos, já que são as revoluções do planeta Terra e da Lua em torno de nosso Sol que determina, em última instância, os nossos dias e noites, meses, e mesmo os anos, ou seja, são essas revoluções que, efetivamente, medem o nosso tempo. 

Afinal, é a revolução da Lua em torno da Terra que determina onde é noite e onde é dia (movimento de Rotação da Terra); também ela define o mês, após dar uma volta completa em torno do planeta Terra (movimento de Translação da Lua); é a revolução do planeta Terra em torno de si que determina a duração do dia com 24 horas (movimento de Rotação da Terra); e, por fim, é a duração da revolução do planeta Terra em torno do Sol que determina a duração do nosso ano (movimento de Translação da Terra). Algumas dessas medições eram feitas, muitas vezes, com o uso de construções e monumentos antigos, assim como o de Stonehenge, na Inglaterra...


Com o aparecimento das cidades, na Mesopotâmia, bem como de grandes impérios, como no Egito antigo, a medição do tempo foi ficando cada vez mais importante e sofisticada. Por esta época, também, apareceram os primeiros calendários do mundo (como o calendário egípcio abaixo apresentado)...


Etmologicamente falando, a palavra "calendário" vem do latim, calendãrium, e significa, grosso-modo, "livro de contas de Calendas" (sendo que "Calendas" era "o primeiro dia do mês dos romanos, dia em que as contas eram pagas"). Obviamente, é em Roma que os calendários começam a serem chamados como tal e seu uso é extremamente difundido por todo o Império Romano. Eles eram, esteticamente falando, muito próximo do modelo que seguimos em nossos dias (e eram como este o que apresentamos a seguir)...


Porém, muitas mudanças ainda viriam. Mesmo em Roma existiam diferenças substanciais com a nossa atual medida do tempo. Pra começo de conversa, o calendário romano tinha, durante a Monarquia ou a República romanas, somente 10 meses. Dois meses foram inseridos depois, já durante o Império, um em honra de Júlio César (Julho), outro em honra de Otávio Augusto (Agosto).

Após isso foi montada os nomes dos atuais meses de nossos anos. Numa breve explicação, segue abaixo o significado dos nomes dos nossos 12 meses:

Janeiro: De Januarius, e era uma homenagem ao deus romano Jano, senhor dos solstícios de inverno e de verão.

Fevereiro: De Februa, e era um ritual de purificação feito pelos romanos nesse segundo mês de seu ano.

Março: De Martius, era uma homenagem ao grande deus da guerra dos romanos, Marte.

Abril: Foi desse mês que nasceu a palavra "abrir". Era uma homenagem a deusa Vênus e também ao início da primavera, quando as flores abriam.

Maio: De Maia, portanto uma homenagem a essa deusa. Era uma das deusas da primavera, era mãe de Mercúrio, deus da medicina.

Junho: De Junius, era uma homenagem à esposa de Júpiter, Juno, deusa do casamento e da família, muito importante no panteão de deuses romanos.

Julho: De Julius, como já dito, foi um mês criado em homenagem a Júlio César.

Agosto: De Augustus, como já dito, foi um mês criado em homenagem a Otávio Augusto, o primeiro imperador romano.

Setembro: De Septem, era o sétimo mês romano no antigo calendário, quando se tinha somente dez meses.

Outubro: De October, era o oitavo mês romano no antigo calendário, quando se tinha somente dez meses.

Novembro: De November, era o nono mês romano no antigo calendário, quando se tinha somente dez meses.

Dezembro: De December, era o décimo mês romano no antigo calendário, quando se tinha somente dez meses.

- X -

Até mesmo em pontos tão longínquos - e sem comunicação com outras localidades - os calendários também tiveram a sua importância. É o caso da civilização Maia, da América pré-colombiana. Nela, sua história inicia-se em 2500 a.C., e seu apogeu foi no ano de 900 d.C., e era uma cultura onde o calendário e as observações astronômicas tinham bastante importância, vindo mesmo a reger as decisões do rei maia. Uma singularidade dos maias quanto ao tempo: para eles o tempo não era linear (como para nós, até hoje, parece ser o mais correto), mas sim, cíclico. Ou seja, o tempo não seguia uma direção única - para adiante - seguindo o que convencionamos chamar de "linha do tempo"; para os maias, o tempo era cíclico e, ao se completar um determinado ciclo, o mundo acabaria e renasceria um novo mundo. Vem daí as notícias de que, segundo os maias, o mundo iria acabar em 2012 (coisa que, obviamente, não se concretizou). Para o maia, a noção de fim do mundo não era a mesma de nossos dias, já que para eles o que estava acabando era um dos ciclos do mundo, e, consequentemente, iniciava-se um novo ciclo também...    


Já durante a Idade Moderna, tentando-se padronizar a medida de tempo, foi instituído o nosso atual calendário. Isso foi obra do papa Gregório XIII, que achava que o tempo estava sendo contado errado (e ele tinha lá a sua razão). Para consertar algumas discrepâncias, o papa eliminou 10 dias do mês de outubro de 1582 (conforme vemos na imagem a seguir). Dentre outras mudanças, foi instituído os meses com 30 ou 31 dias (alternadamente), bem como a noção do ano bissexto (já que o ano dura 365 dias, mais um período bem próximo de 6 horas, isso ia dando diferenças com o passar dos anos). A resolução para isso foi para que se juntasse essas 6 horas a mais, que existia a cada ano, para que, de 4 em 4 anos, se acrescesse 1 dia a mais (durante 4 anos multiplica-se essas 6 horas a mais por 4 anos, dando 24 horas, sendo esta o dia a mais do ano bissexto, que tem esse nome pois naquele ano este teria 366 dias, com os dois números "seis" batizando este novo tipo de ano). Por tudo isso, esse calendário é conhecido como "Calendário Gregoriano"...


Quando chegamos à Idade Contemporânea, basicamente em fins do século XVIII e início do século XIX, a Revolução Industrial, na Inglaterra, vai trazer um imediatismo ao tempo até então nunca visto, e nisso as horas começam a ter uma importância bem maior. Por isso mesmo, é na Inglaterra que está o relógio mais famoso do mundo - depois copiado em várias outras cidades da Europa e do mundo (todas com seus respectivos relógios em torres para que as horas pudessem ser vistas de diversos pontos da cidade). Estamos falando do relógio da torre do Parlamento Britânico, mais comumente chamado de "Big Ben" (mesmo que de uma forma errônea, já que "Big Ben" não é o relógio, mas sim o sino que está por traz das faces dos relógios da torre), e cujas badaladas marcam as horas de forma inconfundível para os ingleses...


Agora, no século XXI, nosso gosto por medir o tempo não diminuiu, mas sim, aperfeiçoou-se, já que vivemos numa era digital. Para tanto, a medida de tempo entrou nos tempos atômicos. Vários países que detém essa tecnologia criaram os seus relógios atômicos (como ficou conhecida essa tecnologia). Na foto abaixo vemos um desses relógios atômicos, construído no Japão, e que tem em sua extrema precisão o seu maior diferencial. Afinal, com o uso de átomos resfriados e de uma grade de raios laser, este relógio (cuja foto vem a seguir), tem uma precisão tão gigantesca que ele só poderia atrasar 1 segundo a cada 16 bilhões de anos...


Eh aí? Curtiram essa viagem pelo tempo, no quesito medição de tempo?? Isso mostra que o tempo sempre foi tão importante, que medi-lo - da forma mais precisa que existia à cada uma das determinadas épocas - sempre foi uma grande prioridade para os vários povos. E essa importância pode ser traduzida em um dito muito em voga após a Revolução Industrial (e que é repetido a exaustão, desde então): "Tempo é dinheiro!!" Pode existir outra frase que mostre a grande importância do tempo em nosso mundo capitalista? Acho que não...

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Entre SUPERMAN e BATMAN: uma análise dos personagens da "Era de Ouro" da DC Comics que ajudaram a diminuir os efeitos da "Grande Depressão" na primeira metade do século XX

Por meio desse artigo vou analisar dois dos personagens do universo dos super-heróis: SUPERMAN e BATMAN... E, de quebra faremos uma análise de como estes personagens, da chamada "Era de Ouro" dos quadrinhos da DC Comics, chegaram mesmo a ajudar a diminuir os efeitos da "Grande Depressão", ocorrida na primeira metade do século XX (após os devastadores efeitos da "Queda da Bolsa de Nova York", no dia 29 de outubro de 1929, a chamada "Terça-Feira Negra"). Vamos a ele, então...


Após os horrores da chamada "Terça-Feira Negra", os Estados Unidos entraram num período denominado a "Grande Depressão", onde a economia estagnou e o desemprego foi ganhando um vulto cada vez maior. Desesperança era a palavra do momento. Talvez por isso mesmo, várias editoras foram aparecendo, muitas compilando em revistas as tiras em quadrinho de personagens produzidas para os jornais diários. Essa gama de editoras foram se juntando, visando destacar-se num mercado que crescia bastante (já que era uma forma de divertimento barato, num momento de "vacas magras"). Dentre elas a "Detective Comics" fazia pulp fiction de mistério e tinha também uma outra linha de revistas, uma delas a "Action Comics". Pensando em aumentar o mercado das revistas em quadrinhos, várias editoras começaram a encomendar a roteiristas e desenhistas novos personagens interessantes... Foi quando a DC Comics (que ainda não era chamada assim, mas que se tornaria "A DC Comics" que conhecemos - dona do maior universo de quadrinhos de super-heróis já criado, e só rivalizada pela Marvel Comics - e que só apareceria mais adiante), começou a contatar jovens promessas para criar personagens novos e para um público que só fazia crescer...


Em junho de 1938 o primeiro destes personagens chega às bancas. Na revista Action Comics #1 surge o SUPERMAN. O alienígena Kal-el veio de Kripton, seu planeta natal, para o Terra, somente para protegê-la, já que sob a identidade de um terráqueo, um repórter do jornal "O Planeta Diário", Clark Kent, esconde-se o poderoso Superman. E este, quando sob sua capa vermelha, tem muitos superpoderes, como ser mais rápido que uma bala, pular por cima de prédios, voar, ter superforça, ter visão de raio X e com raios laser, sopro congelante, ter super visão, super audição e etc, etc, etc... Ele é realmente um super-humano, mesmo que, na realidade, um não-humano. O personagem logo cai no gosto do público e vira um sucesso estrondoso. Jerry Siegel, o roteirista criador, e Joe Shuster, o desenhista criador, diz a lenda, foram enganados por editores, tendo vendido sua criação milionária por míseros dólares. Mais algumas vítimas da "Grande Depressão"!... 





A DC começou a correr atrás de outro sucesso bombástico nos quadrinhos. Foi então que encomendou ao desenhista e roteirista Bob Kane (o cara da foto abaixo, segurando um desenho seu de Batman, original e autografado), um outro super-herói. Contando com a ajuda do roteirista Bill Finger, eles criaram o BATMAN, um super-herói que era o extremo oposto do Superman. Lançado em maio de 1939, na revista Detective Comics #27, era um herói sem superpoderes, soturno e de aparência amedrontadora, lutando contra o crime usando o medo e a superstição dos bandidos, mais toda uma parafernália tecnológica acrescida de muito treinamento pra deixar seu corpo muito perto da perfeição. Para isso ele usava toda sua fortuna, deixada ao menino Bruce Wayne quando da morte de seus pais (vítimas do crime que o filho começará a combater num futuro próximo). O sucesso foi rápido e o personagem foi ganhando uma gama de ajudantes, bem como de vilões arqui-inimigos dos mais extraordinários que um super-herói poderia ter, fruto de um intenso brainstorm entre a dupla Kane/Finger. Assim criaram muito do que hoje conhecemos como o universo Batman...   



Não demorou para que a grande mídia começasse a clamar por estes heróis para suas fileiras. Primeiro no cinema, depois na TV, Superman e Batman foram sendo cada vez mais vistos. Nas décadas de 1940 e 1950, período áureo dos filmes de cinema seriados (onde terminava com algum mistério, e este só se resolveria no próximo episódio), eles eram figurinhas carimbadas, como podemos ver nas imagens abaixo: a primeira da aparição de Superman em seu primeiro filme para o cinema; e a segunda, com uma das cenas do primeiro filme de Batman para o cinema, de 1949...



Já na TV acabaram transpondo as ideias dos seriados de filmes do cinema, criando seriados televisivos que prendiam a atenção das crianças e se tornavam febre até mesmo entre os adolescentes...



Nos quadrinhos, revigorados por muitos outros grandes autores e desenhistas, os personagens foram ganhando um vigor cada vez maior, criando sagas espetaculares, como a Morte do Superman e o Casamento do Superman, do lado do kriptoniano, e a Queda do Morcego, A Morte do Robin e Terremoto, do lado do morcegão...



Há momentos antológicos na história cinéfilo-televisiva dos dois personagens. No caso de SUPERMAN, é uma história cinéfila, uma vez que este personagem foi o primeiro a migrar, de forma mais densa e bem produzida, para o grande cinema "hollywoodinano", com o filme "Superman", de 1979, onde se lançou o ator Christopher Reeve (por muitos considerado o melhor Superman do cinema, tendo feito 4 filmes ao todo). E, por outro lado, BATMAN teve a experiência mais bizarra possível na TV, nos loucos Anos 60, numa série televisiva de 1966, "Batman" (que teve duração de dois ou três anos, tendo gerado também um longa-metragem para o cinema), mas suas peripécias, junto a um Robin muito do esquisitão, acabou por manchar um pouco a carreira do personagem...


  
Na TV também começou a aparecer muitos desenhos animados com os dois personagens. Seguindo a linha das revistas em quadrinho da DC - onde já havia sido criada a Liga da Justiça da América - foi criado para a TV (pelos estúdios Hanna-Barbera), uma das séries de desenhos animados mais lembradas até hoje (e inspiradas na Liga da Justiça da América): os Super Amigos!...


A carreira dos dois heróis, no cinema, está em alta. Com Superman, após os 4 filmes de Reeve, bastante tempo se passou, até que, em 2006, se fez "Superman, o Retorno". Mais adiante entra-se nessa fase atual, com o filme "Homem de Aço", de 2013. Com Batman, a carreira é maior (e as fases, idem). Pode-se iniciá-la com "Batman", de 1989 (ano do cinquentenário de criação do personagem), e "Batman, o Retorno", de 1992, ambos dirigidos pelo ótimo Tim Burton. Depois vieram alguns filmes - dois ou três - que é melhor nem citarmos. Já em 2005 inicia-se a excelente trilogia do diretor Christopher Nolan, com "Batman Begins", seguidos por "Batman, o Cavaleiro das Trevas", de 2008, e "Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge", de 2012. No momento estamos presenciando a intercalação dos universos DC - do Superman e de Batman - tendo ela se iniciado com o filme "Batman vs. Superman", de 2016.


   
Quanto ao filme "Batman vs. Superman" (como em muitos outros que vemos nos filmes da DC ou mesmo da Marvel), tudo se iniciou nas histórias em quadrinhos. É o que vemos aqui: todas as cenas do filme, toda a luta dos personagens, todas já estavam presentes nos quadrinhos de vários autores (em especial de um autor que revigorou os quadrinhos de super-heróis nos anos 1990, como a grafic novell "O Cavaleiro das Trevas": Frank Miller).



Em novos filmes, como "Homem de Aço" e "Batman vs. Superman", bem como agora, por fim, "Mulher-Maravilha", o que se está fazendo é preparar o terreno pro lançamento, num futuro próximo, do filme "Liga da Justiça da América", onde o maior grupo de heróis lutarão juntos. Mas antes do filme, terá o lançamento do novo desenho animado da Liga da Justiça...




Essas várias etapas, essas várias mídias utilizadas, essa enorme atualidade - mesmo sendo que SUPERMAN e BATMAN estejam bem próximos de tornarem-se senhores octogenários, já que Superman fará 80 anos em junho de 2018 e Batman completará os mesmos 80 anos em maio de 2019 - só parece aumentar com o passar do tempo. E eu, como historiador - mas também fã de super-heróis que sou (entre os dois citados neste artigo, não houve muito impasse, uma vez que realmente NÃO gosto do Superman e acho que Batman é o melhor de todos os super-heróis já criados) - espero ter conseguido criar um artigo que mostre bem as várias e várias nuances que estes dois personagens têm, mostrando, assim, o porque de serem criações tão longevas...

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Os Reis e Imperadores mais influentes da História, para o bem ou para o mal...

Este artigo mostrará - com breves resumos dos vários tipos de regentes apresentados, enumerados de forma cronológica - com as causas da importância, ou mesmo do inusitado, do reinado desses 25 reis, imperadores, czares (e até mesmo um sultão), mostrando se houve alguma relevância nos legados que deixaram. Para tanto, passaremos por muitos outros fatos históricos (no qual faremos uma espécie de link com cada um dos monarcas apreciados). Vamos a eles, então...

1) Faraó Menés (ou Narmer) - do Egito antigo, foi ele o "nomarca" que se tornou o unificador dos reinos do Alto e do Baixo Egito. Reinou entre 3.100 a.C e 3.050 a.C.



É considerado o primeiro dos faraós (portanto, o fundador da I Dinastia, bem como do chamado "Antigo Império"), e, para tanto, foi o grande unificador dos reinos do Alto Egito e do Baixo Egito. Com isso esse "nomarca" (nome dado aos vários monarcas que governavam os diversos "nomos" espalhados pelos dois reinos - do Alto Egito e do Baixo Egito - sendo esta a unidade básica territorial egípcia antes de sua unificação). Sua importância é tão grande que, após sua morte, virou um dos deuses do panteão da religião egípcia. 

2) Faraó Kufru (ou Quéops) - Egito antigo, foi o faraó que mandou construir a grande pirâmide de Gizé, terminando assim o que seus antepassados haviam iniciado (como Djoser, e mesmo seu pai, Snefru, haviam se esmerado para conseguir). Reinou entre 2.589 a.C. e 2.566 a.C.


Pouco se sabe sobre este faraó, o segundo da IV Dinastia (portanto, ainda do chamado "Antigo Império"), momento de apogeu do poder dos faraós (quando estes eram, literalmente, considerados deuses na Terra). Tratá-lo bem e com todo o respeito e a pompa que mereceria o representante dos deuses na terra uma vez que ele, como deus que era, tinha o poder de fazer a vida no Egito seguir seu curso normal (ou seja: fazer com que o Sol nascesse todos os dias, que as estações climáticas se revezassem e que as cheias do rio Nilo ocorressem todo ano como de costume). Daí seu túmulo ser o maior e mais cultuado de todos e sua pirâmide demorou 25 anos para ser terminada - não com o uso de escravos, tão somente, mas de trabalhadores assalariados (que ganhavam uma "cesta básica" diária de um pão e um jarro de cerveja). Tão espetacular ficou sua pirâmide que ela está aí até hoje (longe de seu esplendor de outrora), sendo a única das 7 Maravilhas do mundo antigo que ainda está de pé.

3) Faraó Ramsés II - Egito antigo, foi o faraó que fez o território egípcio atingir seu apogeu (com suas várias guerras de conquista impingida a vários outros povos). Reinou entre 1.279 a.C. e 1.213 a.C.



Foi dos faraós mais guerreiros e conquistadores que já houveram, tendo assim levado o reino do Egito ao seu apogeu territorial (chegando mesmo a subjugar regiões do Oriente Próximo e do Oriente Médio). A maioria dos historiadores tem para si que foi ele o faraó que "negociou" com Moisés a saída dos judeus de seu cativeiro no Egito (fato narrado no livro do Êxodo, no Antigo Testamento da Bíblia). Foi um dos mais populares faraós da XIX Dinastia (ou seja, já do chamado "Novo Império"), e algumas particularidades fizeram dele um verdadeiro deus na mente do povo; dentre elas podemos citar: tinha uma alta estatura para a média da época (quase 2 metros de altura), tinha cabelos ruivos (algo muito incomum no mundo de então), e teve uma vida bem longeva (alguns dizem que morreu com mais de 80 anos, um recorde para a estimativa de vida da época). Não por acaso tem a alcunha de "Ramsés, o Grande"

4) Rei Rômulo - Roma antiga, foi o primeiro rei da Monarquia romana, sendo que, segundo a lenda, também fundou a cidade de Roma (com seu irmão Remo). Reinou entre 753 a.C. e 717 a.C.


Segundo a lenda conhecida Roma foi fundada, em 753 a.C., por dois irmãos, Rômulo e Remo (que haviam sido abandonados quando bebês, e que só sobreviveram por terem sido alimentados por uma loba). Também com base na mesma lenda, diz-se que, quando os irmãos estavam fazendo o traçado para as fundações dos muros da futura Roma, Rômulo teria dito que quem conseguisse transpor aqueles muros teria a morte à lhe aguardar, ao que, num tom jocoso, Remo passou por cima do traçado, dizendo que havia conseguido transpor o "muro". Para demonstrar que não estava brincando, matou seu irmão Remo ali mesmo. Após a construção dos muros e com a evolução da cidade, instaurou-se a Monarquia em Roma, tendo como seu primeiro rei um de seus fundadores, o rei Rômulo.

5) Rei Nabucodonosor II - dBabilônia, na região da Mesopotâmia. Reinou entre 604 a.C. e 562 a.C.


Foi rei da Babilônia, sendo o fundador do chamado período Neobabilônico, tendo conseguido o feito após derrotar os assírios, destruindo sua cidade maior, Nínive. Também é lembrado por ser o causador de um dos maiores lamentos do povo judeu, como narrado nas páginas da Bíblia: o período conhecido como o cativeiro da Babilônia (período este que perdurou por várias décadas).

6) Rei Alexandre III (mais conhecido como "Alexandre, o Grande") - Macedônia, foi um rei jovem que criou - e expandiu ao máximo - o Império Macedônico. Reinou entre 336 a.C. e 323 a.C.


Sucedeu no trono seu pai - o rei Filipe II - ainda muito jovem, e tinha uma gana por aventuras e batalhas que fez com que, por volta dos seus trinta anos de idade, já fosse o governante de um dos maiores impérios da História. Isso se devia muito a sua grande vocação militar, fazendo com que morresse, aos 32 anos, invicto em batalhas. É também o responsável pela difusão da cultura helenística em boa parte do mundo conhecido de então, uma vez que seu império se estendia da Grécia, passando pelo Egito, chegando até a distante Índia.

7) Imperador Qin Shi Huang - China antiga, foi o primeiro a unificar - com "mão-de-ferro" - os vários reinos existentes, tornando toda a China antiga um só império). Reinou entre 221 a.C. e 206 a.C.


Foi o primeiro imperador da China antiga, sendo que o próprio nome do reino unificado por ele - China - é uma derivação oriunda do próprio nome de seu primeiro imperador. Foi um tirano tão temido que, até os dias de hoje, seu nome assusta os chineses. Tanto é que, ao acharem sua tumba (tão enorme que ainda não foi totalmente escavada), muitos começaram a temer pelo encontro de seu corpo, achando que não deveriam perturbar seu sono eterno, temendo por um retorno à vida de seu cruel e sanguinário imperador para um novo reinado. 

8) Rainha Cleópatra VI (a última rainha do Egito antes de cair sob Roma) - no Egito Ptolomaico, foi a última das rainhas egípcias, antes do Egito tornar-se uma mera província do Império Romano. Reinou entre 51 a.C. e 30 a.C.


Foi a última rainha do Egito, a última governante da era dos ptolomaicos. Para tentar se manter no poder - e pressionada pelo poderoso Império Romano como estava - acabou seduzindo Júlio César (teve um filho com ele, Cesário), depois se envolveu com Marco Antonio também. Alguns falam de sua volúpia e prazer pelo sexo (que diziam ser enorme); já outros dizem que ela usou sabiamente o sexo a seu favor, numa tentativa de salvar ao menos parte de seu poder, para não deixar o Egito cair totalmente nas mãos dos romanos. Até hoje essa dúvida - do que exatamente fez Cleópatra agir como agiu - ainda perdura. Bem como outra dúvida mais trivial: ela era linda como o cinema nos mostrou, ou era mais sensual e inteligente, do que, realmente, bela. 

9) General - depois Cônsul e, por fim, Ditador Perpétuo de Roma - Júlio César (foi uma espécie de "pré-imperador") - na Roma antiga, foi um grande general e conquistador, sendo o primeiro que deu seu aval para uma nova mudança de poder - terminando com a República e iniciando o Império (uma vez que transformou os territórios conquistados, durante as investidas militares da República, no grande Império Romano). Governou entre 49 a.C. e 44 a.C.


É considerado o primeiro imperador de Roma, porém nunca chegou a alçar a este cargo. Porém, foi ele que subjugou o Senado da República, visando tornar-se o todo poderoso mandatário de Roma (o que conseguiu, primeiro como membro de um triunvirato, depois como Cônsul e, mais tarde, Ditador Perpétuo de Roma - cargo criado diretamente para ele). Conseguiu impor suas vontades, porém, após Roma já ter passado por uma Guerra Civil (entre ele e outro membro do triunvirato, Pompeu), os senadores foram ficando cada vez mais hostis a ele. Em 44 a.C., com a desculpa que iriam lhe presentear com outro título, o assassinaram a facadas nas escadarias do Senado. Isso jogou Roma em outra Guerra Civil, entre exércitos de Marco Antonio e do sobrinho-neto de César, Caio Otávio (sendo a guerra vencida por este último). Foi tão poderoso que seu nome virou sinônimo de imperador (por exemplo: o termo para imperador, bem mais adiante, no Império Russo - Czar - deriva do seu próprio nome). Uma das grandes confusões da História é se achar que foi Júlio César o primeiro imperador de Roma (coisa que, como visto aqui, não chegou a ocorrer).

10) Imperador Otávio Augusto (primeiro imperador do Império Romano) - na Roma antiga, era o sobrinho-neto de Júlio César e seguiu seus caminhos no poder, vencendo a Guerra Civil que se seguiu ao assassinato de seu tio-avô, vencendo-a, e sagrando-se assim o primeiro imperador do grande Império Romano). Reinou entre 27 a.C. e 14 d.C.


Como o ganhador da Guerra Civil que se instaurou em Roma (entre os exércitos de Marco Antonio, leais ao Senado, e os exércitos ainda leais a César, e liderados por Caio Otávio, seu sobrinho-neto), logo após o assassinato de Júlio César, seu tio-avô, Otávio conseguiu impor o poder que César tanto queria para si próprio, tornando-se assim o primeiro imperador de Roma, sob o nome de Otávio Augusto (sendo que "Augusto" era um título que mostrava ser ele um deus na Terra). Seu reinado foi longo e ele conseguiu manter todas as conquistas de seu tio-avô (e ainda aumentou em muito os territórios já conquistados, fazendo com que o novo regime de governo - o Império - se consolidasse por completo.

11) Rei Arthur (o lendário primeiro rei da Inglaterra) - na chamada Bretanha, foi o responsável por liderar os exércitos bretões na expulsão dos saxões - após a retirada das legiões romanas da Bretanha - tendo, após isso, se sagrado o primeiro rei da Bretanha livre. E, segundo as lendas a seu respeito, reinou entre o final do século V e o início do século VI.


A comprovação de sua existência ainda é muito debatida nos meios acadêmicos, e suas histórias se confundem com as muitas lendas inglesas a seu respeito, bem como com diversas invenções literárias, sendo bem difíceis de se separar estas duas fontes da dita "história real". Parte dessas lendas estão em sua noção de igualdade entre os homens - representada pela existência da "Távola Redonda", onde todos se sentavam a sua volta, como iguais - bem como na lenda que diz que seria o rei aquele que conseguisse retirar de uma pedra a lendária espada de Excalibur (sendo este, portanto, o predestinado a reinar, conforme profetizado pelo mago Merlin). E o fato só foi conseguido - após anos e anos de tentativas frustradas, de vários grandes cavaleiros almejantes do trono - pelo jovem Arthur (que assim tornou-se o primeiro rei da Bretanha).

12) Rei Carlos Magno (o primeiro rei - depois imperador - dos francos) - no Reino Franco, foi, após as invasões bárbaras, sagrado o primeiro rei dos francos, e, depois, acabou coroado como imperador dos francos, no ano de 800 d.C. Ele reinou entre 768 e 814 d.C.


Após as invasões bárbaras - e com o término do Império Romano do Ocidente - foi o primeiro dos reis bárbaros a unificar seu povo e criar um novo reino (dentro do antigo território do Império Romano). Devido sua iniciativa nessa empreitada, foi, dos novos governantes bárbaros, o que quase chegou a criar um império ao menos próximo do apogeu do império anterior. Devido a isso foi Rei dos Lombardos e, depois, considerado um novo imperador romano. É considerado o fundador da nação francesa e, por isso mesmo, é também conhecido como Carlos I. 

13) Sultão Salãh ad-Din (ou, mais comumente conhecido por Saladino) - do Reino Árabe, foi o sultão que conquistou o reino de Jerusalém dos cristãos, durante as Cruzadas. Reinou entre os anos de 1.174 e 1.193 d.C.


Foi ele o maior opositor dos cruzados europeus em sua tentativa de retomar a Terra Santa dos muçulmanos, já que foi quem impingiu a maior das derrotas aos cristãos, no movimento das Cruzadas (que foi a retomada de Jerusalém, então o Reino Cristão de Jerusalém, tomado dos muçulmanos pelos cristãos, ainda na primeira Cruzada, em 1099). Sua força militar pode ser demonstrada pelo fato de que, após sua reconquista de Jerusalém - e ficando a cidade sob seu comando - os cristãos nunca mais conseguiram reconquistá-la...
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14) Imperador Gengis Khan - do Império Mongol, tendo sido ele o criador de uma dos maiores impérios que o mundo já havia visto. Reinou entre 1.206 e 1.227.


Quando jovem, Temudjin (seu nome antes de alçar ao poder), era um ótimo cavaleiro e arqueiro, e vivia numa Mongólia que, então, se encontrava dividida em várias tribos e clãs. Após muitas guerras, bem como, também, acordos, ele se torna Gengis Khan (o termo "khan" significa "senhor"). No caso dele, especificamente, ele torna-se o senhor se um império que se estendia do leste da Rússia, passando pela atual Mongólia, atingindo, ao sul, territórios da China e da Índia, indo, à oeste, quase às portas da Europa medieval.

15) Rei Henrique VIII - no Reino da Grã-Bretanha, foi o rei que rompeu com a Igreja Católica, fazendo a sua própria Reforma, criando a Igreja Anglicana. Reinou entre 1.509 e 1.547.


Foi um rei que se imortalizou por várias nuances, e dentre elas estão: sua grande apetite sexual (sendo ela parte de sua grande busca por seu herdeiro homem). Também por este motivo, casou-se mais de uma vez e teve várias amantes. Devido a recusa do papa Clemente VII em anular seu casamento com Catarina de Aragão (visando casar-se com seu novo objeto de desejo, Ana Bolena), rompeu com a Igreja Católica Apostólica Romana, tomou todas as suas posses na Inglaterra e criou a Igreja Anglicana (cujo chefe máximo, desde então é o próprio monarca inglês), fazendo, dessa maneira, parte dos ditos "reformadores" do século XVI (e, logicamente, parte integrante do grande movimento da própria "Reforma Protestante"). 

16) Grão-Príncipe e Czar Ivan IV (também cognominado "Ivan, o Terrível") - foi, primeiramente, Príncipe do Grão-principado de Moscou, (entre 1.533 e 1.547), e depois, dando início à unificação de todo o Império Russo, e já como o primeiro Czar, reinou entre 1.547 e 1.584.


Desde pequeno era considerado estranho, e já era até mesmo temido pelos criados, talvez por suas brincadeiras, que sempre envolviam matar algum animal, um pássaro, um gato, e assim por diante. Também talvez por isso mesmo, foi o governante que conseguiu expandir seus poderes de seu Grão-Principado (na cidadela de Moscou), seguindo numa campanha de conquistas que foi o embrião do grande Império Russo (levado à contento por seus herdeiros, os próximos czares da longa linhagem do poder russo, alguns dos quais ainda veremos nesse próprio artigo, um pouco mais adiante). 

17) Rei Filipe II - no Reino da Espanha, foi um dos grandes monarcas espanhóis. Reinou entre 1.554 e 1.598.


Foi dos maiores monarcas espanhóis e foi responsável pela criação da chamada "Invencível Armada" (momento que a marinha espanhola dominou os mares, expandindo, assim, os domínios espanhóis pelo mundo, tais como a conquista da Flórida e o domínio de ilhas do Pacífico Sul, que, não por coincidência, são, até hoje, conhecidas como Ilhas Filipinas). É também muito lembrado pelo episódio da "União Ibérica", momento em que a Espanha governou Portugal (e seus domínios de além-mar, dentre eles, o Brasil), período que se iniciou em 1580 (e durou até 1640, já em outro reinado).

18) Rainha Elizabeth I - no Reino da Grã-Bretanha, foi uma das filhas bastardas de Henrique VIII e ficou conhecida como "Rainha Virgem". Reinou entre 1.558 e 1.603.


Era uma das filhas bastardas do cruel rei Henrique VIII, que rompeu com a Igreja Católica e criou a Igreja Anglicana. Por ser bastarda, foi trancafiada na Torre de Londres durante mais de um ano, e só saiu de lá após a morte da rainha Maria I (conhecida como "Blood Mary", ou "Maria Sangrenta", devido ter ordenado um massacre de protestantes). Após assumir o trono, foi a rainha que instituiu uma igreja protestante na Inglaterra. Por não haver se casado, ficou conhecida pela alcunha de "rainha virgem" (porém é quase certo que ela teve um caso com um de seus subalternos, desconhecido até os nossos dias). Por não ter tido herdeiros, acabou sendo a quinta - e última - regente da casa dos Tudor, encerrando, assim, essa dinastia da monarquia inglesa.  

19) Rei Luís XIV - no Reino da França, foi um dos maiores regentes da monarquia francesa, e é conhecido pela alcunha de "Rei-Sol". Reinou entre 1.643 e 1.715.


Teve um reinado extremamente longevo (72 anos, um dos maiores da Europa), e teve a alcunha de "Rei-Sol" (bem como de "o Grande"). Foi um dos maiores expoentes do absolutismo (o chamado "Antigo Regime", depois derrubado pela Revolução Francesa), sendo famosa uma frase sua na qual, respondendo a um ministro - que dizia que deveria-se saber qual a regra estipulada pelo Estado para uma mudança proposta pelo rei - que "O Estado sou eu!!" (mais absolutista, impossível)...

20) Czar Pedro I ("Pedro, o Grande") - foi o real criador do Império Russo. Reinou entre 1.682 e 1.725.


Foi ele quem - realmente - criou o Império Russo, uma vez que foi o Czar da Rússia de 1682 a 1721, e, depois, tornou-se, de fato e de direito, o primeiro Imperador da Rússia, título que teve de 1721 a 1725. Foi também o imperador russo que mais se aproximou da Europa, modernizando-a e ocidentalizando-a bastante. Para tanto, se indispôs com reinos do norte, levando à Grande Guerra do Norte (numa coligação com a Dinamarca, contra o reino da Suécia). Mas, por fim, seu grande legado foi a modernização do Império Russo.

21) Czarina Catarina II - no Império Russo, reinou entre 1.762 e 1.796.


Foi responsável por outra grande modernização do Império Russo. Era a esposa do Czar Pedro III e assumiu o trono após a morte do marido. Como tinha descendência polonesa (seu nome, de fato, era Sophie Friederike Auguste), assumiu como czarina com o nome de Catarina II, com o intuito de agradar aos russos (coisa que conseguiu, vindo a se tornar uma das grandes regentes do grande Império Russo). 

22) Rei Luís XVI - no Reino da França, foi o último dos rei da França, já que foi derrubado pela "Revolução Francesa". Reinou entre 1.774 e 1.792.


Foi o rei que foi derrubado pela "Revolução Francesa". É lembrado, talvez por isso mesmo, mais pelos erros que por possíveis acertos. Até mesmo seu casamento trouxe tormento aos franceses. É notória a frase de Maria Antonieta (sua rainha), de que "se os franceses não tinham pão pra comer, que comessem brioches". A frase nunca foi comprovada, mas possivelmente foi uma invenção dos revolucionários para difamar mais ainda a rainha (que já era pouco amada, em parte por ser austríaca). Foi guilhotinado pela Revolução (junto com Maria Antonieta), após terem sido presos - na chamada "fuga de Varennes" - quando quiseram fugir da França pra se juntar a outros monarcas absolutos que queriam ajudá-lo a retomar seu poder (uma vez que estes monarcas temiam que, se a Revolução saísse vitoriosa, ela poderia se espalhar pelas monarquias absolutas da vizinhança).

23) Imperador Napoleão I (ou, meramente, o general Napoleão Bonaparte) - no Império da França, foi o primeiro e único imperador que a França já teve. Reinou entre 1.804 e 1.814.


Foi um grande general que galgou posições e foi criando um mito em torno de seu nome durante os momentos finais da Revolução Francesa. Após tantas vitórias, levando a Revolução Francesa para outras localidades (dominando-as, política e militarmente, as chamadas "guerras napoleônicas"). Alçou o poder primeiramente com o título de Cônsul. Daí pra se tornar o primeiro imperador da França não demorou muito. Seu império durou meros dez anos e, logo após, os próprios franceses - que tanto o dignificaram pelas vitórias militares - o exilaram (devido aos problemas políticos e econômicos por ele causados), primeiro na ilha de Elba (de onde conseguiu fugir, para um retorno ao poder conhecido como "Governo dos Cem Dias"), e depois na ilha de Santa Helena, onde morreu (possivelmente envenenado com arsênio).

24) Rainha Vitória - no Império Inglês, foi uma das maiores rainhas da história da Grã-Bretanha. Reinou entre 1.837 e 1.901.


Teve o segundo reinado mais longo da história da Grã-Bretanha, que durou 63 anos. Deu nome à "Era Vitoriana", conhecida por ser um momento onde dava-se muita importância a chamada "moral e os bons costumes". Por outro lado, é lembrada como uma das monarcas mais importantes da Inglaterra, tendo reinado nos momentos cruciais da "Revolução Industrial", com o Imperialismo (ou "Neocolonialismo"), onde se conquistaram tantos territórios - como o Egito ou a Índia - que o Império Inglês era chamado de "o império onde o Sol nunca se põe"...

25) Czar Nicolau II - no Império Russo, foi o último dos czares (já que foi derrubado pela "Revolução Russa"). Reinou entre 1.894 e 1.917.


Foi o último dos czares, da Dinastia dos Romanov, a reinar, já que foi derrubado pela "Revolução Russa". Primeiro pela Revolução de Março de 1917 (que prendeu, a ele e a toda sua família, num de seus palácios), e depois pela Revolução de Outubro de 1917 (a real "Revolução Russa"), que os prendeu em um outro lugar e, pouco tempo depois, ordenou a morte de toda a família imperial por fuzilamento (em 1918). Seu reinado foi sempre muito questionado, devido viverem numa grande ostentação, pura e total, e, em contrapartida, o povo russo vivendo numa extrema penúria, sendo este o terreno fértil foi usado por Lênin, Trotsky e seus bolcheviques para fazer a revolução. O resto é História!... 

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Eh aí? Gostaram dessa viagem pelas realezas mais conhecidas da História?? Espero que sim, e que ela tenha sido uma leitura tão ou mais interessante a vocês quanto foi para mim fazer essa extensa pesquisa para a redação do artigo, ora apresentado)...