Este artigo mostrará - com breves resumos dos vários tipos de regentes apresentados, enumerados de forma cronológica - com as causas da importância, ou mesmo do inusitado, do reinado desses 25 reis, imperadores, czares (e até mesmo um sultão), mostrando se houve alguma relevância nos legados que deixaram. Para tanto, passaremos por muitos outros fatos históricos (no qual faremos uma espécie de link com cada um dos monarcas apreciados). Vamos a eles, então...
1) Faraó Menés (ou Narmer) - do Egito antigo, foi ele o "nomarca" que se tornou o unificador dos reinos do Alto e do Baixo Egito. Reinou entre 3.100 a.C e 3.050 a.C.
É considerado o primeiro dos faraós (portanto, o fundador da I Dinastia, bem como do chamado "Antigo Império"), e, para tanto, foi o grande unificador dos reinos do Alto Egito e do Baixo Egito. Com isso esse "nomarca" (nome dado aos vários monarcas que governavam os diversos "nomos" espalhados pelos dois reinos - do Alto Egito e do Baixo Egito - sendo esta a unidade básica territorial egípcia antes de sua unificação). Sua importância é tão grande que, após sua morte, virou um dos deuses do panteão da religião egípcia.
Pouco se sabe sobre este faraó, o segundo da IV Dinastia (portanto, ainda do chamado "Antigo Império"), momento de apogeu do poder dos faraós (quando estes eram, literalmente, considerados deuses na Terra). Tratá-lo bem e com todo o respeito e a pompa que mereceria o representante dos deuses na terra uma vez que ele, como deus que era, tinha o poder de fazer a vida no Egito seguir seu curso normal (ou seja: fazer com que o Sol nascesse todos os dias, que as estações climáticas se revezassem e que as cheias do rio Nilo ocorressem todo ano como de costume). Daí seu túmulo ser o maior e mais cultuado de todos e sua pirâmide demorou 25 anos para ser terminada - não com o uso de escravos, tão somente, mas de trabalhadores assalariados (que ganhavam uma "cesta básica" diária de um pão e um jarro de cerveja). Tão espetacular ficou sua pirâmide que ela está aí até hoje (longe de seu esplendor de outrora), sendo a única das 7 Maravilhas do mundo antigo que ainda está de pé.
3) Faraó Ramsés II - Egito antigo, foi o faraó que fez o território egípcio atingir seu apogeu (com suas várias guerras de conquista impingida a vários outros povos). Reinou entre 1.279 a.C. e 1.213 a.C.
Foi dos faraós mais guerreiros e conquistadores que já houveram, tendo assim levado o reino do Egito ao seu apogeu territorial (chegando mesmo a subjugar regiões do Oriente Próximo e do Oriente Médio). A maioria dos historiadores tem para si que foi ele o faraó que "negociou" com Moisés a saída dos judeus de seu cativeiro no Egito (fato narrado no livro do Êxodo, no Antigo Testamento da Bíblia). Foi um dos mais populares faraós da XIX Dinastia (ou seja, já do chamado "Novo Império"), e algumas particularidades fizeram dele um verdadeiro deus na mente do povo; dentre elas podemos citar: tinha uma alta estatura para a média da época (quase 2 metros de altura), tinha cabelos ruivos (algo muito incomum no mundo de então), e teve uma vida bem longeva (alguns dizem que morreu com mais de 80 anos, um recorde para a estimativa de vida da época). Não por acaso tem a alcunha de "Ramsés, o Grande".
4) Rei Rômulo - Roma antiga, foi o primeiro rei da Monarquia romana, sendo que, segundo a lenda, também fundou a cidade de Roma (com seu irmão Remo). Reinou entre 753 a.C. e 717 a.C.
Segundo a lenda conhecida Roma foi fundada, em 753 a.C., por dois irmãos, Rômulo e Remo (que haviam sido abandonados quando bebês, e que só sobreviveram por terem sido alimentados por uma loba). Também com base na mesma lenda, diz-se que, quando os irmãos estavam fazendo o traçado para as fundações dos muros da futura Roma, Rômulo teria dito que quem conseguisse transpor aqueles muros teria a morte à lhe aguardar, ao que, num tom jocoso, Remo passou por cima do traçado, dizendo que havia conseguido transpor o "muro". Para demonstrar que não estava brincando, matou seu irmão Remo ali mesmo. Após a construção dos muros e com a evolução da cidade, instaurou-se a Monarquia em Roma, tendo como seu primeiro rei um de seus fundadores, o rei Rômulo.
5) Rei Nabucodonosor II - da Babilônia, na região da Mesopotâmia. Reinou entre 604 a.C. e 562 a.C.
Foi rei da Babilônia, sendo o fundador do chamado período Neobabilônico, tendo conseguido o feito após derrotar os assírios, destruindo sua cidade maior, Nínive. Também é lembrado por ser o causador de um dos maiores lamentos do povo judeu, como narrado nas páginas da Bíblia: o período conhecido como o cativeiro da Babilônia (período este que perdurou por várias décadas).
6) Rei Alexandre III (mais conhecido como "Alexandre, o Grande") - Macedônia, foi um rei jovem que criou - e expandiu ao máximo - o Império Macedônico. Reinou entre 336 a.C. e 323 a.C.
Sucedeu no trono seu pai - o rei Filipe II - ainda muito jovem, e tinha uma gana por aventuras e batalhas que fez com que, por volta dos seus trinta anos de idade, já fosse o governante de um dos maiores impérios da História. Isso se devia muito a sua grande vocação militar, fazendo com que morresse, aos 32 anos, invicto em batalhas. É também o responsável pela difusão da cultura helenística em boa parte do mundo conhecido de então, uma vez que seu império se estendia da Grécia, passando pelo Egito, chegando até a distante Índia.
7) Imperador Qin Shi Huang - China antiga, foi o primeiro a unificar - com "mão-de-ferro" - os vários reinos existentes, tornando toda a China antiga um só império). Reinou entre 221 a.C. e 206 a.C.
Foi o primeiro imperador da China antiga, sendo que o próprio nome do reino unificado por ele - China - é uma derivação oriunda do próprio nome de seu primeiro imperador. Foi um tirano tão temido que, até os dias de hoje, seu nome assusta os chineses. Tanto é que, ao acharem sua tumba (tão enorme que ainda não foi totalmente escavada), muitos começaram a temer pelo encontro de seu corpo, achando que não deveriam perturbar seu sono eterno, temendo por um retorno à vida de seu cruel e sanguinário imperador para um novo reinado.
8) Rainha Cleópatra VI (a última rainha do Egito antes de cair sob Roma) - no Egito Ptolomaico, foi a última das rainhas egípcias, antes do Egito tornar-se uma mera província do Império Romano. Reinou entre 51 a.C. e 30 a.C.
Foi a última rainha do Egito, a última governante da era dos ptolomaicos. Para tentar se manter no poder - e pressionada pelo poderoso Império Romano como estava - acabou seduzindo Júlio César (teve um filho com ele, Cesário), depois se envolveu com Marco Antonio também. Alguns falam de sua volúpia e prazer pelo sexo (que diziam ser enorme); já outros dizem que ela usou sabiamente o sexo a seu favor, numa tentativa de salvar ao menos parte de seu poder, para não deixar o Egito cair totalmente nas mãos dos romanos. Até hoje essa dúvida - do que exatamente fez Cleópatra agir como agiu - ainda perdura. Bem como outra dúvida mais trivial: ela era linda como o cinema nos mostrou, ou era mais sensual e inteligente, do que, realmente, bela.
9) General - depois Cônsul e, por fim, Ditador Perpétuo de Roma - Júlio César (foi uma espécie de "pré-imperador") - na Roma antiga, foi um grande general e conquistador, sendo o primeiro que deu seu aval para uma nova mudança de poder - terminando com a República e iniciando o Império (uma vez que transformou os territórios conquistados, durante as investidas militares da República, no grande Império Romano). Governou entre 49 a.C. e 44 a.C.
É considerado o primeiro imperador de Roma, porém nunca chegou a alçar a este cargo. Porém, foi ele que subjugou o Senado da República, visando tornar-se o todo poderoso mandatário de Roma (o que conseguiu, primeiro como membro de um triunvirato, depois como Cônsul e, mais tarde, Ditador Perpétuo de Roma - cargo criado diretamente para ele). Conseguiu impor suas vontades, porém, após Roma já ter passado por uma Guerra Civil (entre ele e outro membro do triunvirato, Pompeu), os senadores foram ficando cada vez mais hostis a ele. Em 44 a.C., com a desculpa que iriam lhe presentear com outro título, o assassinaram a facadas nas escadarias do Senado. Isso jogou Roma em outra Guerra Civil, entre exércitos de Marco Antonio e do sobrinho-neto de César, Caio Otávio (sendo a guerra vencida por este último). Foi tão poderoso que seu nome virou sinônimo de imperador (por exemplo: o termo para imperador, bem mais adiante, no Império Russo - Czar - deriva do seu próprio nome). Uma das grandes confusões da História é se achar que foi Júlio César o primeiro imperador de Roma (coisa que, como visto aqui, não chegou a ocorrer).
10) Imperador Otávio Augusto (primeiro imperador do Império Romano) - na Roma antiga, era o sobrinho-neto de Júlio César e seguiu seus caminhos no poder, vencendo a Guerra Civil que se seguiu ao assassinato de seu tio-avô, vencendo-a, e sagrando-se assim o primeiro imperador do grande Império Romano). Reinou entre 27 a.C. e 14 d.C.
Como o ganhador da Guerra Civil que se instaurou em Roma (entre os exércitos de Marco Antonio, leais ao Senado, e os exércitos ainda leais a César, e liderados por Caio Otávio, seu sobrinho-neto), logo após o assassinato de Júlio César, seu tio-avô, Otávio conseguiu impor o poder que César tanto queria para si próprio, tornando-se assim o primeiro imperador de Roma, sob o nome de Otávio Augusto (sendo que "Augusto" era um título que mostrava ser ele um deus na Terra). Seu reinado foi longo e ele conseguiu manter todas as conquistas de seu tio-avô (e ainda aumentou em muito os territórios já conquistados, fazendo com que o novo regime de governo - o Império - se consolidasse por completo.
11) Rei Arthur (o lendário primeiro rei da Inglaterra) - na chamada Bretanha, foi o responsável por liderar os exércitos bretões na expulsão dos saxões - após a retirada das legiões romanas da Bretanha - tendo, após isso, se sagrado o primeiro rei da Bretanha livre. E, segundo as lendas a seu respeito, reinou entre o final do século V e o início do século VI.
A comprovação de sua existência ainda é muito debatida nos meios acadêmicos, e suas histórias se confundem com as muitas lendas inglesas a seu respeito, bem como com diversas invenções literárias, sendo bem difíceis de se separar estas duas fontes da dita "história real". Parte dessas lendas estão em sua noção de igualdade entre os homens - representada pela existência da "Távola Redonda", onde todos se sentavam a sua volta, como iguais - bem como na lenda que diz que seria o rei aquele que conseguisse retirar de uma pedra a lendária espada de Excalibur (sendo este, portanto, o predestinado a reinar, conforme profetizado pelo mago Merlin). E o fato só foi conseguido - após anos e anos de tentativas frustradas, de vários grandes cavaleiros almejantes do trono - pelo jovem Arthur (que assim tornou-se o primeiro rei da Bretanha).
12) Rei Carlos Magno (o primeiro rei - depois imperador - dos francos) - no Reino Franco, foi, após as invasões bárbaras, sagrado o primeiro rei dos francos, e, depois, acabou coroado como imperador dos francos, no ano de 800 d.C. Ele reinou entre 768 e 814 d.C.
Após as invasões bárbaras - e com o término do Império Romano do Ocidente - foi o primeiro dos reis bárbaros a unificar seu povo e criar um novo reino (dentro do antigo território do Império Romano). Devido sua iniciativa nessa empreitada, foi, dos novos governantes bárbaros, o que quase chegou a criar um império ao menos próximo do apogeu do império anterior. Devido a isso foi Rei dos Lombardos e, depois, considerado um novo imperador romano. É considerado o fundador da nação francesa e, por isso mesmo, é também conhecido como Carlos I.
13) Sultão Salãh ad-Din (ou, mais comumente conhecido por Saladino) - do Reino Árabe, foi o sultão que conquistou o reino de Jerusalém dos cristãos, durante as Cruzadas. Reinou entre os anos de 1.174 e 1.193 d.C.
Foi ele o maior opositor dos cruzados europeus em sua tentativa de retomar a Terra Santa dos muçulmanos, já que foi quem impingiu a maior das derrotas aos cristãos, no movimento das Cruzadas (que foi a retomada de Jerusalém, então o Reino Cristão de Jerusalém, tomado dos muçulmanos pelos cristãos, ainda na primeira Cruzada, em 1099). Sua força militar pode ser demonstrada pelo fato de que, após sua reconquista de Jerusalém - e ficando a cidade sob seu comando - os cristãos nunca mais conseguiram reconquistá-la...
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14) Imperador Gengis Khan - do Império Mongol, tendo sido ele o criador de uma dos maiores impérios que o mundo já havia visto. Reinou entre 1.206 e 1.227.
Quando jovem, Temudjin (seu nome antes de alçar ao poder), era um ótimo cavaleiro e arqueiro, e vivia numa Mongólia que, então, se encontrava dividida em várias tribos e clãs. Após muitas guerras, bem como, também, acordos, ele se torna Gengis Khan (o termo "khan" significa "senhor"). No caso dele, especificamente, ele torna-se o senhor se um império que se estendia do leste da Rússia, passando pela atual Mongólia, atingindo, ao sul, territórios da China e da Índia, indo, à oeste, quase às portas da Europa medieval.
15) Rei Henrique VIII - no Reino da Grã-Bretanha, foi o rei que rompeu com a Igreja Católica, fazendo a sua própria Reforma, criando a Igreja Anglicana. Reinou entre 1.509 e 1.547.
Foi um rei que se imortalizou por várias nuances, e dentre elas estão: sua grande apetite sexual (sendo ela parte de sua grande busca por seu herdeiro homem). Também por este motivo, casou-se mais de uma vez e teve várias amantes. Devido a recusa do papa Clemente VII em anular seu casamento com Catarina de Aragão (visando casar-se com seu novo objeto de desejo, Ana Bolena), rompeu com a Igreja Católica Apostólica Romana, tomou todas as suas posses na Inglaterra e criou a Igreja Anglicana (cujo chefe máximo, desde então é o próprio monarca inglês), fazendo, dessa maneira, parte dos ditos "reformadores" do século XVI (e, logicamente, parte integrante do grande movimento da própria "Reforma Protestante").
16) Grão-Príncipe e Czar Ivan IV (também cognominado "Ivan, o Terrível") - foi, primeiramente, Príncipe do Grão-principado de Moscou, (entre 1.533 e 1.547), e depois, dando início à unificação de todo o Império Russo, e já como o primeiro Czar, reinou entre 1.547 e 1.584.
Desde pequeno era considerado estranho, e já era até mesmo temido pelos criados, talvez por suas brincadeiras, que sempre envolviam matar algum animal, um pássaro, um gato, e assim por diante. Também talvez por isso mesmo, foi o governante que conseguiu expandir seus poderes de seu Grão-Principado (na cidadela de Moscou), seguindo numa campanha de conquistas que foi o embrião do grande Império Russo (levado à contento por seus herdeiros, os próximos czares da longa linhagem do poder russo, alguns dos quais ainda veremos nesse próprio artigo, um pouco mais adiante).
17) Rei Filipe II - no Reino da Espanha, foi um dos grandes monarcas espanhóis. Reinou entre 1.554 e 1.598.
Foi dos maiores monarcas espanhóis e foi responsável pela criação da chamada "Invencível Armada" (momento que a marinha espanhola dominou os mares, expandindo, assim, os domínios espanhóis pelo mundo, tais como a conquista da Flórida e o domínio de ilhas do Pacífico Sul, que, não por coincidência, são, até hoje, conhecidas como Ilhas Filipinas). É também muito lembrado pelo episódio da "União Ibérica", momento em que a Espanha governou Portugal (e seus domínios de além-mar, dentre eles, o Brasil), período que se iniciou em 1580 (e durou até 1640, já em outro reinado).
18) Rainha Elizabeth I - no Reino da Grã-Bretanha, foi uma das filhas bastardas de Henrique VIII e ficou conhecida como "Rainha Virgem". Reinou entre 1.558 e 1.603.
Era uma das filhas bastardas do cruel rei Henrique VIII, que rompeu com a Igreja Católica e criou a Igreja Anglicana. Por ser bastarda, foi trancafiada na Torre de Londres durante mais de um ano, e só saiu de lá após a morte da rainha Maria I (conhecida como "Blood Mary", ou "Maria Sangrenta", devido ter ordenado um massacre de protestantes). Após assumir o trono, foi a rainha que instituiu uma igreja protestante na Inglaterra. Por não haver se casado, ficou conhecida pela alcunha de "rainha virgem" (porém é quase certo que ela teve um caso com um de seus subalternos, desconhecido até os nossos dias). Por não ter tido herdeiros, acabou sendo a quinta - e última - regente da casa dos Tudor, encerrando, assim, essa dinastia da monarquia inglesa.
19) Rei Luís XIV - no Reino da França, foi um dos maiores regentes da monarquia francesa, e é conhecido pela alcunha de "Rei-Sol". Reinou entre 1.643 e 1.715.
Teve um reinado extremamente longevo (72 anos, um dos maiores da Europa), e teve a alcunha de "Rei-Sol" (bem como de "o Grande"). Foi um dos maiores expoentes do absolutismo (o chamado "Antigo Regime", depois derrubado pela Revolução Francesa), sendo famosa uma frase sua na qual, respondendo a um ministro - que dizia que deveria-se saber qual a regra estipulada pelo Estado para uma mudança proposta pelo rei - que "O Estado sou eu!!" (mais absolutista, impossível)...
20) Czar Pedro I ("Pedro, o Grande") - foi o real criador do Império Russo. Reinou entre 1.682 e 1.725.
Foi ele quem - realmente - criou o Império Russo, uma vez que foi o Czar da Rússia de 1682 a 1721, e, depois, tornou-se, de fato e de direito, o primeiro Imperador da Rússia, título que teve de 1721 a 1725. Foi também o imperador russo que mais se aproximou da Europa, modernizando-a e ocidentalizando-a bastante. Para tanto, se indispôs com reinos do norte, levando à Grande Guerra do Norte (numa coligação com a Dinamarca, contra o reino da Suécia). Mas, por fim, seu grande legado foi a modernização do Império Russo.
21) Czarina Catarina II - no Império Russo, reinou entre 1.762 e 1.796.
Foi responsável por outra grande modernização do Império Russo. Era a esposa do Czar Pedro III e assumiu o trono após a morte do marido. Como tinha descendência polonesa (seu nome, de fato, era Sophie Friederike Auguste), assumiu como czarina com o nome de Catarina II, com o intuito de agradar aos russos (coisa que conseguiu, vindo a se tornar uma das grandes regentes do grande Império Russo).
22) Rei Luís XVI - no Reino da França, foi o último dos rei da França, já que foi derrubado pela "Revolução Francesa". Reinou entre 1.774 e 1.792.
Foi o rei que foi derrubado pela "Revolução Francesa". É lembrado, talvez por isso mesmo, mais pelos erros que por possíveis acertos. Até mesmo seu casamento trouxe tormento aos franceses. É notória a frase de Maria Antonieta (sua rainha), de que "se os franceses não tinham pão pra comer, que comessem brioches". A frase nunca foi comprovada, mas possivelmente foi uma invenção dos revolucionários para difamar mais ainda a rainha (que já era pouco amada, em parte por ser austríaca). Foi guilhotinado pela Revolução (junto com Maria Antonieta), após terem sido presos - na chamada "fuga de Varennes" - quando quiseram fugir da França pra se juntar a outros monarcas absolutos que queriam ajudá-lo a retomar seu poder (uma vez que estes monarcas temiam que, se a Revolução saísse vitoriosa, ela poderia se espalhar pelas monarquias absolutas da vizinhança).
23) Imperador Napoleão I (ou, meramente, o general Napoleão Bonaparte) - no Império da França, foi o primeiro e único imperador que a França já teve. Reinou entre 1.804 e 1.814.
Foi um grande general que galgou posições e foi criando um mito em torno de seu nome durante os momentos finais da Revolução Francesa. Após tantas vitórias, levando a Revolução Francesa para outras localidades (dominando-as, política e militarmente, as chamadas "guerras napoleônicas"). Alçou o poder primeiramente com o título de Cônsul. Daí pra se tornar o primeiro imperador da França não demorou muito. Seu império durou meros dez anos e, logo após, os próprios franceses - que tanto o dignificaram pelas vitórias militares - o exilaram (devido aos problemas políticos e econômicos por ele causados), primeiro na ilha de Elba (de onde conseguiu fugir, para um retorno ao poder conhecido como "Governo dos Cem Dias"), e depois na ilha de Santa Helena, onde morreu (possivelmente envenenado com arsênio).
24) Rainha Vitória - no Império Inglês, foi uma das maiores rainhas da história da Grã-Bretanha. Reinou entre 1.837 e 1.901.
Teve o segundo reinado mais longo da história da Grã-Bretanha, que durou 63 anos. Deu nome à "Era Vitoriana", conhecida por ser um momento onde dava-se muita importância a chamada "moral e os bons costumes". Por outro lado, é lembrada como uma das monarcas mais importantes da Inglaterra, tendo reinado nos momentos cruciais da "Revolução Industrial", com o Imperialismo (ou "Neocolonialismo"), onde se conquistaram tantos territórios - como o Egito ou a Índia - que o Império Inglês era chamado de "o império onde o Sol nunca se põe"...
25) Czar Nicolau II - no Império Russo, foi o último dos czares (já que foi derrubado pela "Revolução Russa"). Reinou entre 1.894 e 1.917.
Foi o último dos czares, da Dinastia dos Romanov, a reinar, já que foi derrubado pela "Revolução Russa". Primeiro pela Revolução de Março de 1917 (que prendeu, a ele e a toda sua família, num de seus palácios), e depois pela Revolução de Outubro de 1917 (a real "Revolução Russa"), que os prendeu em um outro lugar e, pouco tempo depois, ordenou a morte de toda a família imperial por fuzilamento (em 1918). Seu reinado foi sempre muito questionado, devido viverem numa grande ostentação, pura e total, e, em contrapartida, o povo russo vivendo numa extrema penúria, sendo este o terreno fértil foi usado por Lênin, Trotsky e seus bolcheviques para fazer a revolução. O resto é História!...
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Eh aí? Gostaram dessa viagem pelas realezas mais conhecidas da História?? Espero que sim, e que ela tenha sido uma leitura tão ou mais interessante a vocês quanto foi para mim fazer essa extensa pesquisa para a redação do artigo, ora apresentado)...
Olá amigo. Gostei da relação que você fez sobre os imperadores. Só senti falta das referências bibliográficas para dar mais confiabilidade ao artigo.
ResponderExcluirAbraço.
Olá, Jailton Sousa!! Que bom que gostou do artigo. Realmente eu não costumo me utilizar muito de referências bibliográficas para os artigos de meu blog - já que não os considero artigos acadêmicos, como os de produção de Mestrado, por exemplo. Acabo me utilizando me utilizando de muito do que já li, de minha experiência como Professor de História e de mestrando como material para praticamente todos os textos do blog. Obrigado pelo comentário e continue prestigiando o blog "Histérica História"!! Grande abraço!!!
ResponderExcluirAcho que faltou Leônidas aí em
ResponderExcluirÉ, pode ser que sim... Mas fazer uma lista pressupõe escolhas (nem sempre fáceis). E continue a prestigiar o nosso blog... Abração!!!
ResponderExcluirFaltou dom Pedro II
ResponderExcluirÉ, mas acabei focando a lista em monarcas do exterior. É chato, mas listar pressupõe escolhas (nem sempre fáceis). E continue a prestigiar o nosso blog... Abração!!!
ExcluirBem! Ocorreu um grande equívoco, você diz que o Rei Luis XVI foi o último rei da França, após a revolução francesa a monarquia foi restaurada com mais três reis, Luis XVIII e Carlos X ambos irmãos de Luis XVI e Luis Felipe que deu um Golpe no primo Carlos X. Quanto ao Napoleão ter sido o único Imperador da França, após a segunda República Francesa, da qual foi o primeiro presidente, Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte foi Imperador por mais de 20 anos sendo sucedido pela terceira república francesa, desde então nunca mais a monarquia foi restaurada.
ResponderExcluirSim, concordo contigo. Mas acabei focando - e pensando - no período de monarquia ininterrupto na França (o chamado "Primeiro Período Monárquico"). Mas seu adendo é pertinente (e bem elucidativo). Muito obrigado por ele (e continue nos brindando com suas análises ao nosso blog)... Abração!!!
ExcluirCiro o Grande, seria no mínimo top 3.
ResponderExcluirDragão, entendo escolhas, a falta desses.... É no mínimo questionável.
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