quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Série de Tiras em Quadrinhos "Trupe Trips"

Série de tiras em quadrinhos (em P&B), cuja temática é o teatro...

Foram publicadas no livro "Tiras de Letra Outra Vez", em 2003, pela Editora Virgo, sendo um trabalho em conjunto com outros 26 autores de quadrinhos...







sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Uma palavra que mudou drasticamente de sentido.

Na História humana temos vários exemplos de palavras - ou expressões - que, com o decorrer do tempo, mudaram - às vezes drasticamente - o seu sentido original.

Falarei de uma que aconteceu exatamente isso, como verão...

A palavra é energúmeno. Em nossos dias seu significado é "idiota" (ou ainda "inútil" ou "ignorante").

Porém, em sua origem (que remonta à Grécia antiga), se chamava de energoúmenos (na grafia grega), a uma "pessoa que tivesse propensão a sofrer a ação de gênios" ou ainda a uma "pessoa possuída por algum tipo de demônio". Tudo bem que este 'gênio' a que os gregos se referiam não tinha o mesmo significado que 'gênio' tem em nossos dias (ou seja: o daquela "pessoa que faz muito bem uma determinada coisa", uma vez que este significado só se iniciou durante o Renascimento, com gênios como Leonardo da Vinci e Michelângelo). O 'gênio' dos gregos estava mais para um "duende", um "gnomo" ou mesmo uma espécie de "demônio"...

Mas daí a se transformar esse energúmeno em um idiota - nos nossos dias - é, no mínimo, muito curioso, não é mesmo?

NOTA: A ilustração abaixo é de um personagem meu, Tatá Pancada (de um livro não publicado), que, como o nome faz crer, é um tremendo idiota (ou, seguindo a premissa aqui mostrada, um grande energúmeno).

  

sábado, 10 de agosto de 2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Tiras em quadrinhos "HUQ (História Universal em Quadrinhos)"

Comemorando 1 'mezinho' de blog, seguem 4 tiras em quadrinhos - didáticas e humorísticas, sobre a História (obviamente, como verão pelo título): "HUQ (História Universal em Quadrinhos)".



















quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A infância, ontem e hoje.

Voltando ao tema do anacronismo - essa nossa nítida impressão que o mundo sempre foi como é hoje (já que sempre acabamos por transpor características de nosso tempo para tempos passados) - um tema que é bem pertinente (sendo mesmo um bom exemplo disso), é a infância.

Afinal de contas, dentre os vários quesitos que podemos analisar, no âmbito social, nada mudou mais que a infância, ou melhor, "o como tratamos a infância". Explicando melhor: até bem pouco tempo atrás (até o século XIX, se estendendo para, pelo menos, as duas primeiras décadas do século XX), ou seja, historicamente falando foi ontem, praticamente não existia a criança (ao menos como a conhecemos hoje), visto que todas elas - a partir dos seis ou sete anos, mais ou menos - já eram tratadas como 'pequenos adultos'. Um pouco depois disso já eram adultos e ponto. Isso ocorria devido a vários fatores, tais como:

  • Fatores culturais que nos levavam a crer que era assim que deveríamos tratá-las, afinal, desde cedo, deveríamos fazer delas homens ou mulheres, tendo sido isso agravado pela Revolução Industrial (que requeria braços, tivessem estes idade fosse);
  • Outro fator era o grande número de filhos que se tinha nos casamentos, fazendo com que, devido à grande natalidade, nem mesmo se chorava muito tempo a morte de uma criança (uma vez que, morrendo um, ainda se tinha mais 5 ou 6 filhos para criar), e já que era também grande a mortalidade, em especial a infantil;
  • Devido a isso as mulheres - que sempre diz-se amadurecer antes dos homens - tinham mesmo que ter esse amadurecimento rápido, uma vez que não ultrapassavam os dezesseis anos solteiras, sendo o mais comum o casamento aos quatorze ou quinze anos. Era de se estranhar uma menina de dezessete anos solteira. "Boa coisa é que ela não era", deviam comentar as matronas de plantão.

Realmente não era fácil ser criança. Querendo confirmar isso, pergunte a um avô ou uma avó como foi a infância deles. E multiplique um pouco pra saber como deve ter sido vivida a infância durante o século XIX (pra não irmos tão longe assim)...