sexta-feira, 27 de novembro de 2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

HQ "Eu e minhas 3 mulheres (Perdidos na Jureia)"

É uma HQ sem personagem fixo, feita já há bastante tempo (como poderão notar até mesmo pelo roteiro), de pura curtição!...







quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Revoluções Pelos Milênios

Quero mostrar nesse artigo o conceito de Revolução, bem como demonstrar como algumas das revoluções nos influenciaram tanto - mudando totalmente (como deve ser uma revolução), o nosso modo de pensar e agir - algumas nuances da vida de todos nós, seres humanos que somos.


À princípio devemos nos ater ao que é, exatamente, uma revolução. Este termo foi tirado da ciência da Astronomia, sendo que, para esta, revolução é algo relacionado aos movimentos que um determinado astro faz no firmamento e de como ele evolui no caminho que perfaz por toda a sua órbita. 



Porém, foi da transposição e posterior utilização desse termo em outras ciências, tais como na História e na Sociologia, que está, atualmente, o nosso maior entendimento do termo. Assim sendo, para as ciências logo anteriormente citadas, a definição de revolução é:



Todo e qualquer tipo de alteração violenta nas instituições políticas de uma nação, alcançada através de rebelião ou motim. É também uma mudança radical dentro de uma sociedade, ocorrida a nível político, econômico, cultural e social, onde é estabelecida uma nova ordem, instituída pelas forças políticas e sociais vencedoras.



São várias as revoluções primordiais ocorridas na história da humanidade. Dentre elas, enumerei cinco das que considero mais importantes, como verão abaixo:


1.) Revolução Agrícola (ocorrida há mais ou menos 6.000 a.C., provavelmente na região da Mesopotâmia)

É a primeira grande revolução da História e foi, possivelmente, a mais simples de acontecer. Ela se deu de uma forma inusitada pois é bem provável que tenha sido obra do acaso, já que alguém, ao separar sementes conseguidas em uma coleta de grãos, deixou algumas caírem ao solo e, depois de alguns dias, notou que as mesmas haviam germinado. Com isso, acabou atinando pro fato de que poderiam separar algumas das sementes colhidas para plantá-las próximo a suas casas, não mais necessitando somente das coletas para consegui-las. O que hoje nos soa como algo óbvio pode ter sido, para estes agricultores de "primeira viagem", como uma coisa no mínimo difícil de demonstrar, sendo que deve ter havido uma certa resistência dos defensores de se continuar com o que já ocorria (ou seja, a simples coleta). Dessa diferença entre os que queriam continuar com a caça e a coleta (mantendo-se, assim, nômades), e os que abraçaram a insipiente agricultura (tornando-se, dessa forma, sedentários), veio a evolução que nos trouxe aos dias de hoje, sendo o principal subproduto disso o nascimento das cidades.


2.) Revolução Industrial (iniciou-se na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, vindo até os nossos dias)

Isso ocorreu devido ser essa a nação que então detinha todas as condições para dar este passo rumo à industrialização, já que tinha o governo mais estável da Europa de então (em muito devido a uma outra revolução, sendo está a Revolução Gloriosa, que principiou em 1688 e que conseguiu que a Monarquia Absolutista inglesa jurasse obediência à uma Constituição, tornando-se assim uma Monarquia Constitucional, das primeiras da Europa). A Revolução Industrial fez com que se mudasse a maneira como produziríamos bens desde então. Ela pode ser dividida em 5 partes, como segue: a Primeira Revolução Industrial (cujo carro-chefe foi o carvão), a Segunda Revolução Industrial (com a eletricidade), a Terceira Revolução Industrial (a do petróleo), a Quarta Revolução Industrial (sendo esta a do computador, onde ainda estamos), e a Quinta Revolução Industrial (ou seja, a digital e da internet, no qual também ainda nos encontramos). É uma revolução que ainda não terminou e que, como tudo indica, não terminará tão cedo.



3.) Revolução Americana (com início em 1775, seguindo-se uma guerra por independência até 1781, na costa leste do atual território dos Estados Unidos da América)

Acabou sendo, na realidade, uma guerra pela independência das anteriormente chamadas Treze Colônias inglesas na América. As animosidades entre ingleses e americanos já vinham de datas anteriores, porém, após 1775, elas aumentaram exponencialmente. Como não houve, da parte do governo inglês, nenhum tipo de concessão aos pedidos dos colonos, a guerra pela separação e independência dos territórios americanos foi, gradativamente, aumentando, culminando com a assinatura da "Declaração de Independência", em 4 de Julho de 1776. A partir daí, a guerra foi travada no sentido de se expulsar os ingleses dos territórios americanos, o que se deu somente em 1781. A assinatura de um reconhecimento da vitória americana - e de sua independência - só foi concretizada pelos ingleses através do Tratado de Paris, em 1783, findando assim as hostilidades entre as antigas metrópole e colônia.



4.) Revolução Francesa (de 1789 a 1799, na França)

Foi uma revolução burguesa, já que foi pensada pela burguesia, que incitou o povo - que se encontrava em situação deplorável e totalmente sem esperanças - à rebelião. Queriam, de início, que sua Monarquia - que era Absoluta (o que ficou conhecido, depois, por Antigo Regime) - jurasse obediência a uma Constituição. Como o rei tentou ludibriar o povo (dizendo que faria isso e, depois, tentando reaver o poder como era antes, com o auxílio militar de outras monarquias como a deles), este rei foi guilhotinado, instituindo-se, assim, a República. Várias nuances ocorreram depois, porém - bem ou mal - a noção de se ter uma República acabou por prevalecer (mesmo depois da aventura imperial de Napoleão Bonaparte, cuja ascensão, em 1799, pôs fim ao período revolucionário).



5.) Revolução Russa (de 1917 a 1921, na Rússia)

Pode ser considerada a revolução mais importante do século XX, já que foi a revolução que colocou em prática a teoria do Socialismo (desenvolvida no século XIX por alguns pensadores, dentre eles Karl Marx, que finalizou a teoria socialista-comunista com seu "Manifesto Comunista" de 1848). Porém, diferente do que o teórico tentou prever, a revolução socialista se deu não numa nação industrializada (ele achava que seria a Alemanha), mas sim num império atrasado, ainda com características servis (bem perto do que se vivia durante a Idade Média europeia): a Rússia. Ao término de uma guerra civil, em 1921, iniciou-se a socialização - ou estatização, melhor dizendo - de todo o sistema, culminando com a instauração da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1922. Foi fonte de inspirações para outras revoluções similares, tais como a Revolução Chinesa (de 1949), e a Revolução Cubana (de 1959), bem como outras de cunho parecido (principalmente no então chamado Terceiro Mundo).


Bem, já é costume meu, quando escrevo sobre História, sempre citar e exemplificar também algum fato histórico do Brasil, porém, no quesito "revolução", isso é praticamente inexistente em nossa história, como explico logo abaixo.



Em toda a história do Brasil sempre existiram movimentos - que quiseram ser ou que se auto intitularam como - revoluções, porém, a bem da verdade, nunca o foram (de fato e de direito). Aqui sempre tentou-se manter tudo como sempre havia sido, mesmo que para isso houvesse a necessidade de uma "revolução". Foi assim no movimento de independência, no da proclamação da república, na chamada "Revolução de 1930" e, finalizando, na chamada "Revolução Redentora" (mais conhecida como "Golpe Militar de 1964"). Com exemplos como estes, não me atrevi a dissertar sobre revoluções - se é que elas existem, mesmo - ocorridas no Brasil...



E, finalizando com uma curiosidade que, de uma forma inusitada, corrobora o que foi dito acima: o título desse artigo (cujas iniciais são RPM), nos remete a outro RPM (sendo essa a banda RPM, cuja sigla significa "Revoluções Por Minuto"). A explicação dos integrantes da banda para esse nome (cuja inspiração foi outra sigla idêntica, presente nos painéis dos automóveis, sendo seu significado: "Rotações Por Minuto"), pode ser o de crítica ao Brasil, onde as revoluções seriam tantas que aconteceriam assim, uma a cada minuto...



E, por que não dizer: A Luta Continua!!!




sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A História do Halloween

O Halloween é uma festa cujas origens remontam povos muito antigos - os principais possíveis criadores são os celtas, povo que habitou o norte da atual França, bem como partes da Bretanha (na atual Inglaterra) - e era, como tal, considerada uma festa pagã. Seu nome vem da expressão: “All hallow’s eve”, que significa “véspera de todos os santos” (já que ela é, tradicionalmente, comemorada em 31 de outubro, ou seja, exatamente na véspera do dia 1.º de novembro, “Dia de Todos os Santos” no calendário cristão). Para esses povos pagãos era nesse dia, anterior ao de todos os santos, que, em contrapartida, todos os demônios, monstros, bruxas e fantasmas ficavam a solta em nosso mundo físico, vindo para azucrinar a vida dos pobres viventes mortais...


Ela é bem comum em alguns lugares da Europa, sendo que, através dos colonizadores ingleses, chegou às suas colônias na América (as chamadas “Treze Colônias”, que deram origem aos Estados Unidos da América). Aos poucos foi se enraizando, como data especial no calendário festivo norte-americano, porém ela era bem diferente do que é hoje. Em primeiro lugar, ela não é assim tão antiga quanto os próprios norte-americanos possam pensar, uma vez que a comemoração – em seu atual formato – foi sendo moldada no decorrer do século XX (e não antes disso, como acham alguns). Ela era, por volta dos anos 1920, uma festa anárquica, onde se destruíam propriedades alheias, agrediam-se pessoas, aconteciam muitas brigas, etc... Algo como uma guerra de gangues quase “legalizada” – ou, no mínimo, formalizada. Ao tentarem acabar – ou mesmo minimizar – essa atitude nos mais jovens, começaram, junto a crianças e adolescentes, a oferecer-lhes guloseimas, doces e afins (na tentativa de que, assim, eles poupassem as casas e propriedades dos que agiam dessa forma). Esse foi o princípio do famoso “Trick or treat!” (ou, como traduzimos, “Doces ou travessuras!”, mostrando que, se não fizessem nada de mal aos moradores e às suas casas, ganhariam doces como recompensa pela sua educação).

Aos poucos, devido em muito a iniciativa de escolas de ensino do idioma inglês no Brasil (e em outras partes do mundo), essa festa foi chegando ao nosso país, tornando-se uma festa que, mesmo “importada”, vai fazendo cada vez mais parte do calendário anual de festas, entrando para a cultura desses países (mostrando outra vertente da globalização, sendo esta a de cunho cultural). Numa tentativa de fortalecer a nossa própria cultura, bem como o nosso folclore, instituiu-se no Brasil o dia 31 de outubro como sendo – também – o “Dia do Saci”.

Segue abaixo uma lista com a origem – cultural, lendária e/ou literária – dos principais seres sobrenaturais e monstros ligados à tradição do Halloween:

1.)     O Vampiro: a figura do vampiro existe, há muito tempo, nos mitos e folclores de vários povos, cujas primeiras aparições remontam à Grécia antiga. Porém, nos moldes como os conhecemos hoje, estão as lendas de povos do leste europeu – em especial da Romênia – na região dos Bálcãs. E foram nessas lendas que o escritor irlandês Bram Stoker foi “beber” para criar seu personagem Drácula, para seu livro homônimo, lançado em 1897. E foi esse, a partir de então, o parâmetro principal para a cultura ocidental quando se trata da figura antiquíssima do vampiro.




2.) O monstro de Frankenstein: “figurinha carimbada” nas festas de Halloween, esse monstro é, erroneamente, chamado de Frankenstein, porém, conhecendo-se sua história (narrada no livro de mesmo nome, escrito e publicado pela escritora inglesa – então uma principiante – Mary Shelley, em 1818), vê-se que o monstro não tem nome, sendo "Frankenstein" o nome de seu criador, o cientista Victor Frankenstein (sendo ele – e não o monstro – que dá nome ao livro). Nessa obra a real ameaça acaba sendo a Ciência (que dá vida a um ser abominável em nome do progresso, sem que o cientista responsável pelo feito acaba não dosando os prós e os contras da experiência que se estava desenvolvendo).


3.)      A Múmia: esse monstro clássico entrou para os anais de nossa cultura, mais provavelmente, em 1922, quando o arqueólogo inglês Howard Carter localizou o túmulo do faraó Tutancâmon, no Vale dos Reis, Egito. E, devido a uma suposta maldição da múmia (que recairia sobre os que profanassem o sono eterno do faraó – e que, supostamente, foi a causa de algumas mortes estranhas e misteriosas dentre os participantes da descoberta), foi sendo esta a visão que, doravante, o Ocidente teria das múmias (transformando-as num dos monstros clássicos, principalmente com a ajuda do cinema).


4.) O Lobisomem: esta lenda é tão antiga quanto à do vampiro, sendo também encontrado relatos delas ainda na Antiguidade. De tão forte, ela espalhou-se por toda a Europa e veio a chegar, inclusive, ao chamado Novo Mundo, já que, dentre as lendas de nosso folclore ‘tupiniquim’, ele é parte integrante. O “licantropos” – como era chamado ainda na Grécia antiga – era um homem que, devido ter sido mordido por outro lobisomem, vinha a se transformar no mesmo tipo de monstro em toda noite de lua cheia.


5.) O Médico e o Monstro: é uma história de terror gótico publicada pelo escocês Robert Louis Stevenson, em 1886. Nela o escritor quis mostrar as agruras de uma pessoa boa (o renomado médico Dr. Jekyll), que, através da Ciência (novamente dela), conseguiu separar de modo indelével suas personalidades, criando assim uma ‘entidade’ que era o mal puro (o fatídico Mr. Hyde), trazendo para si – e para os seus – somente a dor, a infâmia, o medo e a desgraça.


6.)      As Bruxas: eram figuras - em sua grande parte do sexo feminino - que existiam nas comunidades pagãs antigas, sendo parte integrante de suas vidas cotidianas. Com o advento do cristianismo, a partir do século II d.C. (e, mais fortemente, durante a Idade Média), se tornaram “personas non gratas” e começaram a ser perseguidas. O auge desse processo foi entre os séculos XIII e, mais tardiamente, também no XIX, com os Tribunais da Santa Inquisição (também conhecidos pelo termo genérico de “Caça às Bruxas”).



7.)      Os Fantasmas: o ser humano sempre temeu a morte – devido mesmo não ter uma real ideia do que acontece após esse momento fatídico de nossas vidas. Sendo assim, toda e qualquer coisa ruim que acontecia aos vivos podia ser decorrente de maus espíritos que, em decorrência de uma espécie de ciúmes dos vivos, poderiam atentar contra suas vidas (tentando transformá-las num “inferno em vida”). E várias são as culturas que têm esse tipo de lenda como parte integrante de suas lendas e mitos.



Espero ter dado uma nova luz à essa espécie de cultura “das trevas” do Halloween que, querendo ou não, já se faz presente em nossa cultura ocidental, chegando mesmo até aqui ao Brasil (mesmo que não tenha sido exatamente um de seus criadores).

E um bom Halloween a todos!...

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Algumas curiosidades sobre a história da cidade de São Paulo

A cidade de São Paulo já foi muito diferente do que hoje ela é. Afinal de contas, essa cidade não teve sempre a mesma importância que tem hoje.


Isso se deve a algumas particularidades de sua história, como mostraremos nos tópicos que seguem:



* Devido ao fato dela ter sido a primeira cidade fundada no interior da colônia (ou seja, fora do litoral), e também de se ter de vencer a famigerada Serra do Mar (um paredão de pedra quase intransponível), ela era quase inacessível durante boa parte de sua história, a não ser aos que lá moravam, e, mesmo assim, só quando se tinha auxílio dos índios pra ajudar no traslado de bagagens e afins;




* Também devido à isso, a economia da cidade era muito simplória. Mesmo os escravos africanos eram muito difíceis de se ver por lá, uma vez que eram muito caros para os pobres paulistas. Sendo assim, uma das primeiras atividades de São Paulo foi o apresamento de índios para o trabalho escravo (apresamento significa, literalmente, "tornar presa", ou seja, eles caçavam índios pelas matas). Foi dessa maneira que apareceu a figura do bandeirante, tão presente no passado - e, posteriormente, no imaginário cultural - da cidade (é só vermos as estradas que saem de São Paulo, todas com nome de bandeirantes - Anhanguera, Raposo Tavares, Fernão Dias ou, mais simplesmente, a rodovia dos Bandeirantes - que, grosso modo, seguiam os caminhos abertos pelos próprios bandeirantes paulistas que primeiramente os abriram, e que acabaram, assim, nomeando-as);





* Outra das atribuições dessas mesmas bandeiras - além do apresamentos - era a procura por ouro e pedras preciosas. Porém, eles demoraram muito para encontrá-las, mas acabaram conseguindo, visto que foram os paulistas que acharam o tão sonhado ouro na região das Minas Gerais. É, achar, acharam, mas não levaram, uma vez que os portugueses mandaram vir da metrópole conterrâneos que monopolizaram a administração das minas, o que levou a uma guerra entre os descobridores paulistas e os portugueses, a chamada "Guerra dos Emboabas" (nome indígena que designava uma ave com longas pernas - uma espécie de ema - já que as longas botas dos portugueses lembravam aos paulistas as pernas desta ave). Ao final, o conflito foi vencido pelos portugueses e os paulistas tiveram que se contentar em continuar procurando por outras minas (e eles conseguiram, de novo, pois, mais adiante, encontraram mais minas no território em que hoje estão os atuais estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul);





* A cidade de São Paulo só começou a entrar no circuito das províncias importantes quando, já no século XIX, durante o Segundo Reinado, ganhou um grande fôlego com o novo ciclo econômico de maior vulto para o Império do Brasil: o café, que veio a encontrar nas terras do Oeste Paulista (com a sua chamada "terra roxa"), seu melhor "habitat", trazendo assim grande importância à cidade;


















* E, por fim, a grande importância de São Paulo como a "locomotiva do Brasil", no âmbito da industrialização, só veio a ocorrer, mesmo, durante as primeiras décadas do século XX, com a grande imigração europeia - que a fez crescer muito - transformando-a no que é hoje: essa enorme metrópole que tanto nos surpreende e nos cativa (a seu modo), dia após dia...




quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Significado dos nomes de MAIS 10 bandas clássicas do rock

Veja nesta nova lista o significado dos nomes - bem como algumas informações úteis - de mais 10 bandas clássicas - ou ainda não tão clássicas assim - do bom e velho Rock'n'Roll...


1.) Aerosmith (banda norte-americana formada em 1970, com Steven Tyler nos vocais, Tom Hamilton no baixo, Ray Tabano na guitarra base, Joey Kramer na bateria e Joe Perry na guitarra solo)


Significado do nome: não há uma explicação especial, pois foi criada num brainstorm dos integrantes, sendo este o nome que todos acabaram gostando.





2.) Rolling Stones (banda inglesa formada em 1962, tendo tido várias formações, porém a mais cultuada é a primeira, com Mick Jagger nos vocais, Bill Wyman no baixo, Brian Jones na guitarra base, Charlie Watts na bateria e Keith Richards na guitarra solo)


Significado do nome: foi retirada do nome de um blues do cantor e guitarrista Muddy Waters, "Rollin' Stone", que todos da banda adoravam.






3.) Sex Pistols (banda inglesa formada em 1975, cuja formação é Johnny Rotten nos vocais, Glen Matlock no baixo, Paul Cook na bateria e Steve Jones na guitarra)

Significado do nome: foi criado pelo empresário da banda, Malcom McLaren, que se baseou no nome de um sex-shop que ele tinha antes de enveredar pelo "show business", sendo escolhido também por ser uma conotação para a palavra "pênis" (tão condizente com as letras da banda). Ela é considerada, por muitos, a primeira banda de punk rock do mundo.







4.) Jethro Tull (banda inglesa formada em 1967, cuja formação clássica é: Ian Anderson nos vocais e na flauta, Mick Abrahams na guitarra, Clive Bunker na bateria e Glenn Cornick no baixo)

Significado do nome: foi o nome de um fazendeiro inglês que inventou uma nova técnica agrícola no século XVIII (que deu origem ao arado de nossos dias), que, não podemos negar, tem tudo a ver com a sonoridade folk da banda.





5.) The Cult (banda inglesa formada em 1984, cuja formação veio de integrantes de algumas bandas do final da década de 1970. Sua formação clássica é: Ian Astbury nos vocais, Billy Duffy na guitarra, Chris Wyse no baixo e John Tempesta na bateria)


Significado do nome: o nome veio de uma manchete de jornal sobre um novo culto descoberto em Londres e, como os nomes anteriores da banda eram Southern Death Cult e, mais tarde somente Death Cult, resolveram abreviar para somente "The Cult".







6.) Rush (banda canadense formada em 1968, cuja formação é Geddy Lee no baixo, teclado e vocais, Alex Lifeson na guitarra e Neil Peart na bateria)

Significado do nome: prestes a fazer a primeira apresentação a banda ainda não tinha nome e o irmão mais velho de um dos integrantes veio com esse nome, que foi aprovado pelos integrantes, sendo adotado desde então.







7.) Jane's Addiction (banda norte-americana formada em 1985, cuja formação clássica é Perry Farrell nos vocais, Eric Avery no baixo, Stephen Perkins na bateria e Dave Navarro na guitarra)

Significado do nome: significa "O Vício de Jane" e há duas versões: Jane seria uma prostituta que adorava a banda (no início da carreira), ou foi em uma homenagem a um ex-empresário da banda, de nome Jane que era um viciado em drogas.






8.) Black Crowes (banda norte-americana formada em 1984, cuja formação é dos irmãos Chris Rich Robinson, nos vocais e na guitarra, respectivamente, Johnny Colt no baixo, Jeff Cease na guitarra e Steve Gorman na bateria)

Significado do nome: foi uma derivação do primeiro nome da banda, que era Uncle Crowe's Garden (tirada de uma história infantil).







9.) Living Colour (banda norte-americana formada em 1984 somente por negros, cuja formação é Vernon Reid nas guitarras, Corey Glover nos vocais, Doug Wimbish no baixo e William Calhoun na bateria)

Significado do nome: inspirado na introdução dos antigos filmes da Disney, que diziam: "The following program is brought to you in living color".





10.) Iron Maiden (banda inglesa formada em 1975, cuja formação clássica é: Bruce Dickinson nos vocais, Steve Harris no baixo, Ron Matthews na bateria e Dave Sullivan e Terry Rance nas guitarras)


Significado do nome: diz a lenda que o nome veio de um instrumento de tortura que tinha esse nome, "donzela de ferro", e que aparecia no conto "O Homem da Máscara de Ferro", de Alexandre Dumas.


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Pequeno histórico de greves no mundo e as mais marcantes do Brasil

Greve é algo inerente à raça humana. Se não, vejamos...

A primeira greve do mundo - ou pelo menos a primeira registrada - foi no Egito antigo, devido a um fato, no mínimo, inusitado: não haviam entregado as maquiagens dos trabalhadores. Isso mesmo. Maquiagem. Afinal, no Egito antigo até mesmo os homens usavam pintura nos olhos e cremes faciais para proteção dos fortes raios de sol do norte da África.



Já nos tempos modernos temos greves no mundo tão importantes que geraram um feriado mundial e uma data comemorativa, como as que seguem:

O primeiro 1.* de Maio aconteceu em 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, onde mais de 500 mil trabalhadores começaram uma greve que ficou conhecida como a "Greve dos Três Oito", já que eles queriam 8 horas de trabalho, 8 de descanso e 8 para formação. O resultado foi uma repressão policial maciça, onde morreram dezenas de trabalhadores. A luta continuou e, em 1890, os trabalhadores conseguiram as tão sonhadas 8 horas de trabalho diário. Foi em 1889 que o Congresso Operário Internacional decretou o dia 1.* de Maio como o Dia Internacional do Trabalho.



* No dia 8 de março de 1857 várias operárias de uma fábrica de tecidos em Nova York, nos Estados Unidos, fizeram uma greve por melhores salários e condições de trabalho. Ao tomarem a fábrica, foram reprimidas de forma mortal: trancaram a fábrica e atearam fogo a mesma com as trabalhadoras dentro, matando mais de 130 mulheres no episódio. Porém, foi somente em 1910 que, num congresso na Dinamarca, escolheu-se a data de 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.



E, quando falamos do Brasil, podemos citar duas greves muito importantes, como apresentadas abaixo:

* A greve geral de 1917: ocorrida em julho, em São Paulo, foi uma paralisação da indústria e do comércio que foi altamente influenciada pelos anarquistas e sindicalistas, muitos deles italianos que imigraram pro Brasil, trazendo assim os ideais anarco-sindicalistas para a São Paulo do início do século XX.



* A greve dos metalúrgicos, em 1978: ocorrida na região do ABC - Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano - no estado de São Paulo, foi a maior da categoria e é considerada histórica devido ter acontecido durante a ditadura militar - durante o governo do general Geisel - dando um caráter ainda maior de luta à essa greve. Também é lembrada por ter sido nela que se projetou a figura do sindicalista Luís Inácio da Silva, o Lula, que num futuro próximo iria ser figura de destaque na fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980, e que, num futuro ainda distante à época, se tornaria presidente da República, em 2002.




Portanto, se encontrar uma greve - ou mesmo algum tipo de manifestação popular - à frente de seu caminho, não se irrite. Afinal, se não fosse por esse tipo de mobilização dos povos pode ser que estivéssemos ainda trabalhando umas 12 ou 13 horas por dia, durante sete dias por semana, coisa que, com toda a certeza, ninguém gostaria de estar vivendo...