Na história do Brasil aconteceram muitas revoltas, guerras e revoluções. Algumas delas têm nomes entre engraçados ou mesmo inusitados. É intenção deste artigo listá-las a vocês, para que as conheçam melhor e possam chegar a mesma conclusão sobre seus nomes ou suas intenções (ou mesmo chegarem a uma conclusão diferente, quem sabe...).
Sendo assim, segue abaixo a lista feita (em ordem cronológica para uma melhor compreensão):
1) REVOLTA DA CACHAÇA (no Rio de Janeiro, entre produtores de cachaça brasileiros e produtores de bagaceira portugueses - Século XVII)
Entre o final de 1660 e o início de 1661 ocorreu essa revolta devido ao aumento de impostos sobre a produção de aguardente. Os produtores de cana-de-açúcar ganhavam um "à mais" com a produção e a venda da pinga, porém o que mais revoltou essa camada da população do Brasil colonial, pois o real motivo era que os portugueses queriam empurrar para os brasileiros a sua versão de cachaça: a "bagaceira", feita das cascas da uva, que sobravam na produção de vinho, e que não eram tão apreciadas no Brasil, como eram em Portugal. Podemos dizer que foi a primeira luta pela afirmação de um dos produtos manufaturados na colônia, e que, nos dias de hoje, acabou por se tornar um patrimônio nacional.
[Um adendo: com o calor dentro dos engenhos, e a rápida evaporação do subproduto do álcool, fazia com que este último , ao se condensar, pingasse do teto; e, quando os escravos haviam sido castigado com chibatadas, e este líquido pingava nas feridas, ardia muito. Diz a lenda que vem daí os dois nomes pelo qual o produto ficou mais conhecido: pinga (já que pingava do teto), e aguardente (já que a "água" que pingava ardia muito). Cachaça também é cultura!!!]
[Um adendo: com o calor dentro dos engenhos, e a rápida evaporação do subproduto do álcool, fazia com que este último , ao se condensar, pingasse do teto; e, quando os escravos haviam sido castigado com chibatadas, e este líquido pingava nas feridas, ardia muito. Diz a lenda que vem daí os dois nomes pelo qual o produto ficou mais conhecido: pinga (já que pingava do teto), e aguardente (já que a "água" que pingava ardia muito). Cachaça também é cultura!!!]
2) GUERRA DOS EMBOABAS (na região das Minas Gerais, entre os paulistas, descobridores das minas, e os portugueses, que chegavam para tomar posse das mesmas - Século XVIII)
Entre os anos de 1707 e de 1709 ocorreu uma verdadeira guerra pela posse das então recentes minas de ouro encontradas numa região que antes era a parte norte do território de São Paulo (e que hoje é o estado de Minas Gerais). Ela foi travada entre os paulistas - que, numa grande afirmação de sua cultura bandeirística, já riscavam os Sertões (o interior da colônia), à procura de ouro e pedras preciosas, desde, pelo menos, fins do século XVI, e que eram os reais descobridores do ouro - e os portugueses - que começaram a chegar aos montes para administrar as recém descobertas minas. Os paulistas, desde a fundação de São Paulo, em 1554, sempre foram considerados como os mais rebeldes dos súditos brasileiros da corôa portuguesa, sendo a própria Guerra dos Emboabas um dos primeiros levantes - de muitos outros que se seguiriam, no decorrer dos séculos - dos irascíveis paulistas (como eram rotulados pelos portugueses da metrópole).
O nome "emboabas" era a forma pejorativa que os paulistas se referiam aos portugueses, já que estes chegavam às minas com suas longas botas que iam até bem acima do joelho, lembrando à indiada, os índios sempre presentes às bandeiras dos paulistas, algumas aves parecidas com grandes emas (e suas longas pernas sem penas). Como a cultura de São Paulo era extremamente ligada à própria cultura dos índios (diferente dos portugueses), sendo que chamá-los de "emboabas" era uma forma de ridicularizá-los sem que eles pudessem entender - ao menos num primeiro momento - do que estavam sendo chamados.
O nome "emboabas" era a forma pejorativa que os paulistas se referiam aos portugueses, já que estes chegavam às minas com suas longas botas que iam até bem acima do joelho, lembrando à indiada, os índios sempre presentes às bandeiras dos paulistas, algumas aves parecidas com grandes emas (e suas longas pernas sem penas). Como a cultura de São Paulo era extremamente ligada à própria cultura dos índios (diferente dos portugueses), sendo que chamá-los de "emboabas" era uma forma de ridicularizá-los sem que eles pudessem entender - ao menos num primeiro momento - do que estavam sendo chamados.
3) REVOLTA DOS MASCATES (em Pernambuco, entre os brasileiros senhores de engenho, da cidade de Olinda, e os portugueses comerciantes, da vizinha cidade de Recife - Século XVIII)
Entre os anos de 1710 e 1711 ocorreu uma guerra entre os moradores de duas cidades vizinhas, Olinda e Recife, no território já conhecido como Pernambuco. Do lado de Olinda, a maioria era de brasileiros senhores de engenhos de cana-de-açúcar (e que estavam na região há mais tempo), e, do outro lado, estavam os portugueses da vizinha cidade de Recife (uma vila que cresceu com o comércio e o porto que se criou na região - desde sua criação, ainda durante as Capitanias Hereditárias - bem como das inovações criadas na cidade com as melhorias feitas por Maurício de Nassau - durante a dominação holandesa da região, no século anterior).
Sendo que os portugueses trabalhavam, em sua grande maioria, com o comércio, eram chamados - de forma depreciativa - pelos senhores de engenho de Olinda, de mascates. Este termo acabou se generalizando para um tipo de comerciante que, nos séculos posteriores, se tornou um personagem corrente principalmente no nordeste, já que o mascate se tornou o vendedor que ia de porta em porta, pelas mais ermas regiões, vendendo todos os tipos de utensílios domésticos possíveis de se carregar no lombo de mulas (sua mais comum forma de transporte).
Sendo que os portugueses trabalhavam, em sua grande maioria, com o comércio, eram chamados - de forma depreciativa - pelos senhores de engenho de Olinda, de mascates. Este termo acabou se generalizando para um tipo de comerciante que, nos séculos posteriores, se tornou um personagem corrente principalmente no nordeste, já que o mascate se tornou o vendedor que ia de porta em porta, pelas mais ermas regiões, vendendo todos os tipos de utensílios domésticos possíveis de se carregar no lombo de mulas (sua mais comum forma de transporte).
4) REVOLTA DOS ALFAIATES (em Salvador, Bahia, sendo também conhecida por "Conjuração Baiana" - Século XVIII)
Entre os anos de 1798 e 1799 - portanto, em fins do século XVIII - ocorreu uma revolta - de cunho popular e com ideias separatistas e de emancipação - cujos personagens eram, em sua maioria, anônimos alfaiates, daí ter passado à História como Revolta dos Alfaiates (sendo que ela também é conhecida por outro nome, o de "Conjuração Baiana").
Sua principal causa foi o imenso descaso do governo português, que aumentava o preço dos produtos de maior uso, atingindo assim as camadas mais baixas da população. Foram inspirados nos ideais de liberdade da "Independência dos Estados Unidos da América", ocorrida em 1776 e na "Revolução Francesa", de 1789 (pela via da divulgação de muitos relatos sobre a "Inconfidência Mineira", ocorrida e debelada em 1789, na cidade de Vila Rica, nas Minas Gerais).
Sua principal causa foi o imenso descaso do governo português, que aumentava o preço dos produtos de maior uso, atingindo assim as camadas mais baixas da população. Foram inspirados nos ideais de liberdade da "Independência dos Estados Unidos da América", ocorrida em 1776 e na "Revolução Francesa", de 1789 (pela via da divulgação de muitos relatos sobre a "Inconfidência Mineira", ocorrida e debelada em 1789, na cidade de Vila Rica, nas Minas Gerais).
5) REVOLTA DOS MALÊS (em Salvador, Bahia - Século XIX)
Foi uma grande revolta de escravos, ocorrida na noite entre os dias 24 e 25 de janeiro do ano de 1835. O nome da revolta é devido ao fato de se distinguir os escravos negros que tinham origem muçulmana por Malês. Eles eram muito mais cultos e letrados que negros não-muçulmanos vindos de outras localidades da África (em especial de Angola e de Moçambique). Diz-se que essa intelectualidade maior destes escravos faziam com que eles tivessem um gosto maior pela liberdade (e, em contrapartida, lutavam muito mais contra a sua condição de escravos).
Veio daí o fato da revolta ter dado um medo extremo em toda a população de Salvador, bem como também ao fato de ter sido debelada com bastante violência, enforcando vários e vários escravos numa praça (que existe até hoje, bem próxima da região do Pelourinho), para que servissem de aviso aos outros escravos, para que estes não se rebelassem também.
Veio daí o fato da revolta ter dado um medo extremo em toda a população de Salvador, bem como também ao fato de ter sido debelada com bastante violência, enforcando vários e vários escravos numa praça (que existe até hoje, bem próxima da região do Pelourinho), para que servissem de aviso aos outros escravos, para que estes não se rebelassem também.
6) REVOLTA DO VINTÉM (no Rio de Janeiro - Século XIX)
Foi uma grande revolta popular, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 28 de dezembro de 1879 e 04 de janeiro de 1880. As causas da mesma foi um aumento de vinte réis, ou seja, um vintém, como tributo, no preço das passagens de bonde, instituído pelo ministro da fazenda do Império, o sr. Afonso Celso de Assis Figueiredo, futuro Visconde de Ouro Preto (isso já quase no ocaso do governo de Dom Pedro II).
Não se tem uma estimativa muito realista dos mortos e feridos, mas pelo menos 3 pessoas morreram, muitos feridos foram enviados pros ainda poucos hospitais da capital do Império e muitos bondes foram depredados, virados e incendiados, mostrando assim todo o descontentamento da população, fazendo com que o ministério caísse e que o novo ministério da Fazenda revogasse o aumento.
Não se tem uma estimativa muito realista dos mortos e feridos, mas pelo menos 3 pessoas morreram, muitos feridos foram enviados pros ainda poucos hospitais da capital do Império e muitos bondes foram depredados, virados e incendiados, mostrando assim todo o descontentamento da população, fazendo com que o ministério caísse e que o novo ministério da Fazenda revogasse o aumento.
7) GUERRA DE CANUDOS (na região do sertão da Bahia, próximo à uma cidadela conhecida por "Canudos" - Século XIX)
Não, isso não foi uma "guerrinha" de crianças no recreio, nem mesmo uma guerra comercial entre restaurantes de "fast-food". O fato ocorreu entre os anos de 1896 e 1897, sendo considerado o primeiro grande embate da recém proclamada República dos "Estados Unidos do Brazil" (Pasmem: esse foi o primeiro nome da nação, sob a égide da República, proclamada em 1889).
E foi, devido a isso mesmo, encarada como uma grande afronta ao novo regime, já que, dentre outras excentricidades, o líder da comunidade de Canudos, cognominado Antonio Conselheiro (já que pregava e dava conselhos pelas cidades que passava), se dizia monarquista e, segundo os republicanos, queriam criar uma cidade que não queria - e que não iria, diziam - se curvar ante às ordens republicanas. Essa cidadela era Canudos (que tinha esse nome devido à grande quantidade de juncos às margens do rio na qual a vila nasceu). Na realidade, eles queriam é o que todo sertanejo, até os dias de hoje, quer: terra pra plantar (e pra poderem viver suas vidas em paz)...
E foi, devido a isso mesmo, encarada como uma grande afronta ao novo regime, já que, dentre outras excentricidades, o líder da comunidade de Canudos, cognominado Antonio Conselheiro (já que pregava e dava conselhos pelas cidades que passava), se dizia monarquista e, segundo os republicanos, queriam criar uma cidade que não queria - e que não iria, diziam - se curvar ante às ordens republicanas. Essa cidadela era Canudos (que tinha esse nome devido à grande quantidade de juncos às margens do rio na qual a vila nasceu). Na realidade, eles queriam é o que todo sertanejo, até os dias de hoje, quer: terra pra plantar (e pra poderem viver suas vidas em paz)...
8) REVOLTA DA VACINA (no Rio de Janeiro - Século XX)
Ocorreu entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904 - ou seja, bem no início do século XX - na cidade do Rio de Janeiro. Como o nome sugere, algo que ainda era muito pouco utilizado no Brasil - as vacinas - foram instituídas como sendo obrigatórias (no caso específico, a vacinação era contra a varíola, porém começou-se a se estender essa obrigatoriedade também às outras doenças, como o Tifo, a Febre Amarela e a Peste Bubônica).
Essa vacinação obrigatória e em massa foi pedida por Oswaldo Cruz, então o Chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública (designado diretamente pelo presidente da República, Rodrigues Alves), porém gerou um alto grau de paranoia e aversão à esta vacinação, uma vez que muito se dizia sobre a vacinação ser, na verdade, uma forma de se matar os pobres (uma vez que eles ouviam que a vacina continha os vírus das doenças, o que não era mentira). Na verdade a recente república estava fazendo algo que, comumente, sempre fez (hoje, numa escala menor do que antes): atacar a consequência ao invés da causa, uma vez que o motivo maior das doenças estava na infraestrutura precária da cidade do Rio de Janeiro (com suas várias favelas e cortiços e seus esgotos correndo à céu aberto), coisa que só foi sendo resolvido nos anos que se seguiram (como mostra a foto abaixo, do centro do Rio de Janeiro, em 1906, onde se vê a construção de redes subterrâneas de água e esgoto)...
Ocorreu nos navios da "Armada" (a maneira como chamavam a Marinha durante a Velha República), começando em 1910 e indo até o ano de 1912, e sua causa foi a contestação ao tipo de castigos físicos que eram dados aos marinheiros (como a chibata, uma espécie de chicote curto, que acabou nominando esta revolta), em especial aos marinheiros negros, uma coisa que muito os desagradava, já que lhes lembrava o passado de muitos de seus parentes mais velhos (que foram escravos ou haviam convivido com o absurdo da escravidão).
Seu líder era o marinheiro negro João Cândido (que, por isso mesmo, ficou aconhecido como o "Almirante Negro"), que redigiu uma carta ao presidente exigindo o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação nos navios da Armada e a anistia a todos que haviam participado da Revolta. Caso contrário eles iriam bombardear a capital da República, a cidade do Rio de Janeiro. Por fim, João Cândido foi expulso da Marinha, internado como louco no Hospital de Alienados e só foi absolvido de suas acusações em 1912. Ou seja, um caso clássico de autoritarismo da ainda nova República no Brasil...
Essa vacinação obrigatória e em massa foi pedida por Oswaldo Cruz, então o Chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública (designado diretamente pelo presidente da República, Rodrigues Alves), porém gerou um alto grau de paranoia e aversão à esta vacinação, uma vez que muito se dizia sobre a vacinação ser, na verdade, uma forma de se matar os pobres (uma vez que eles ouviam que a vacina continha os vírus das doenças, o que não era mentira). Na verdade a recente república estava fazendo algo que, comumente, sempre fez (hoje, numa escala menor do que antes): atacar a consequência ao invés da causa, uma vez que o motivo maior das doenças estava na infraestrutura precária da cidade do Rio de Janeiro (com suas várias favelas e cortiços e seus esgotos correndo à céu aberto), coisa que só foi sendo resolvido nos anos que se seguiram (como mostra a foto abaixo, do centro do Rio de Janeiro, em 1906, onde se vê a construção de redes subterrâneas de água e esgoto)...
9) REVOLTA DA CHIBATA (nos navios da Armada, no litoral da capital federal do Rio de Janeiro - Século XX)
Ocorreu nos navios da "Armada" (a maneira como chamavam a Marinha durante a Velha República), começando em 1910 e indo até o ano de 1912, e sua causa foi a contestação ao tipo de castigos físicos que eram dados aos marinheiros (como a chibata, uma espécie de chicote curto, que acabou nominando esta revolta), em especial aos marinheiros negros, uma coisa que muito os desagradava, já que lhes lembrava o passado de muitos de seus parentes mais velhos (que foram escravos ou haviam convivido com o absurdo da escravidão).
Seu líder era o marinheiro negro João Cândido (que, por isso mesmo, ficou aconhecido como o "Almirante Negro"), que redigiu uma carta ao presidente exigindo o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação nos navios da Armada e a anistia a todos que haviam participado da Revolta. Caso contrário eles iriam bombardear a capital da República, a cidade do Rio de Janeiro. Por fim, João Cândido foi expulso da Marinha, internado como louco no Hospital de Alienados e só foi absolvido de suas acusações em 1912. Ou seja, um caso clássico de autoritarismo da ainda nova República no Brasil...
E, para terminarmos nossa lista com o "redondo" número de dez revoltas, vamos listar a última delas, uma bem recente, que, possivelmente, só será estudada (e dado o seu real valor como revolta na história do Brasil), num futuro ainda distante (por algum historiador que possivelmente nasceu há pouco ou ainda está pra nascer). É ela:
Ocorreu em São Paulo, em 2013, quando o prefeito decretou um aumento de R$ 0,20 (Vinte centavos de real), no valor das tarifas de ônibus da cidade de São Paulo (de R$ 3,60 [Três reais e sessenta centavos], para R$ 3,80 [Três reais e oitenta centavos]). Isso foi o estopim para uma grande manifestação popular e de entidades sociais contra o aumento (que consideravam muito abusivo, já que, para eles, era um aumento acima da inflação, coisa que a prefeitura contestava).
Muito mais depredações e incêndios a ônibus (que a imprensa e o governo adoram chamar de "vandalismo", mas que, a bem da verdade, é parte integrante de qualquer revolta popular). E, quaisquer comparações com a revolta n.* 6 de nossa lista (a "Revolta do Vintém"), não será uma mera coincidência, não é mesmo?...
Espero que tenham gostado desse artigo e que esta lista tenha sido um bom exemplo de que nem todas as revoltas e guerras do Brasil são somente as ditas "oficiais" (sendo estas, em sua grande maioria, meras "revoluções" da elite, usadas "para se mudar tudo, visando manter-se tudo como estava antes"), e que estas revoltas populares têm, sim, a sua força, força essa que não pode - nem deve - ser subestimada...
2 comentários:
E a REVOLTA DO PENTE em Curitiba, 1959? Mais uma para o seu blog. Antonio
Opa, Antonio,
dessa eu não sabia. Desculpe a demora na resposta, mas muito obrigado pela lembrança do fato (que só engrandece mais ainda as informações do artigo). Valeu, e continue prestigiando esse blog com seus acessos e comentários pertinentes!! Abraços...
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