sábado, 29 de dezembro de 2018

Retrospectiva "Histérica História" 2018


#1 - Janeiro de 2018: 20/01/2018
#2 - Fevereiro de 2018: 23/02/2018

#3 - Março de 2018: 15/03/2018



#7 - Maio de 2018: 04/05/2018


#9 - Julho de 2018: 29/07/2018


#10 - Agosto de 2018: 20/08/2018


#11 - Setembro de 2018: 06/09/2018


#12 - Outubro de 2018: 19/10/2018


#13 - Outubro (2) de 2018: 26/10/2018


#14 - Novembro de 2018: 09/11/2018


#15 - Novembro (2) de 2018: 11/11/2018


#16 - Dezembro de 2018: 01/12/2018


#17 - Dezembro (2) de 2018: 09/12/2018


#18 - Dezembro (3) de 2018: 13/12/2018



quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Os 50 anos de decreto do AI-5


No dia de hoje temos de lembrar o momento mais nefasto e horripilante da Ditadura Militar - na realidade, podemos dizer que este foi o momento em que, efetivamente, o regime militar se tornou, mesmo e descaradamente, uma ditadura - já que, há 50 anos atrás - e, quem sabe para os mais supersticiosos, numa, talvez oportuna, sexta-feira 13 de dezembro de 1968... - era baixado pelo governo (há época, com o marechal Costa e Silva na presidência), o famigerado Ato Institucional n.º 5 (ou, simplesmente, AI-5).

Como a própria sigla denota, ele não foi o primeiro (e, também, infelizmente, não foi o último), dos Atos Institucionais. Na verdade, este ato acabou sendo a principal ferramenta do regime militar para governar (e, principalmente, para se legitimar no poder). Ao todo, foram decretados 17 Atos Institucionais, porém, o mais famoso e odiado foi - com toda a certeza - o AI-5.



Para entendermos melhor o AI-5, vamos relembrar o que foram os 4 AI's anteriores ao famigerado n.º 5 da lista. É o que faremos logo abaixo:

AI-1: Ele dava poderes aos militares de alterar a Constituição, cassar leis, suspender direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer um que se colocasse contra o novo regime.

AI-2: Ele instituiu eleições indiretas para para presidente da República, decretou estado de sítio por 180 dias. Com o AC-1 (Ato Complementar 1), criou sanções contra pessoas com direitos políticos cassados (proibindo-os de se manifestarem politicamente, principalmente em público). Houve também um AC-2, que criou algumas disposições transitórias, um AC-3, que formalizou a aplicação de como seriam as suspensões de direitos políticos, e, por fim, um AC-4, que acabou com todos os partidos políticos existentes àquela época, criando um regime de bipartidarismo (criando os dois únicos partidos que poderiam existir à partir dali: a Aliança Renovadora Nacional [ARENA], e o Movimento Democrático Brasileiro [MDB], sendo o primeiro, o partido da situação, dos militares, portanto, e o segundo, o partido da "oposição"). Numa crítica velada, os políticos diziam que o primeiro partido era o do "SIM" (já que concordavam com tudo, sempre), e o segundo partido era o do "SIM, SENHOR" (já que eram, praticamente, obrigados a concordar com o governo, também, com riscos de cassações, caso discordassem).

AI-3: Estabeleceu que os governadores e vice-governadores dos estados também seriam eleitos indiretamente (por um colégio eleitoral de deputados estaduais). E, por fim, preconizou que os prefeitos das capitais dos estados seriam indicados pelos respectivos governadores (com a aprovação dos deputados estaduais).

AI-4: Convocou o Congresso Nacional somente para a votação da Constituição de 1967 (a constituição do regime militar), que substituiria a Constituição de 1946.


Então, por que o AI-5 foi tão mais comentado - e execrado - pela oposição? Bem, a princípio ele foi o Ato que - após estes 4 primeiros, acima listados (e que, basicamente, pavimentaram o caminho para o AI-5) - sacramentou o regime militar como sendo, de fato e "legalmente", uma ditadura militar. E, algo que é bom que se deixe claro, é que ele foi decretado ao final de um ano explosivo, o ano de 1968 (ano em que muitas manifestações de vulto, buscando mudanças na direção de uma maior liberdade, tanto no mundo, quanto no próprio Brasil, mesmo que dentro de um regime de exceção).

À seguir, irei listar algumas dessas manifestações (todas elas, também, completando os seus 50 anos agora, neste ano de 2018), e que foram objeto de artigos aqui mesmo, no nosso blog "Histérica História":

- As Manifestações do "Maio de 68", em Paris:

- A "Passeata dos Cem Mil", no Rio de Janeiro:

- O movimento musical e cultural da "Tropicália", no Brasil

O movimento de tentativa de abertura democrática da "Primavera de Praga", na Tchecoslováquia:


Esses fatos só acabaram por radicalizar mais ainda as manifestações e tentativas de redemocratização (principalmente da esquerda, mesmo que, para alguns grupos dessa vertente, o desejo não fosse - exatamente - uma democracia), bem como radicalizou, também, a própria Ditadura Militar.



Esses fatos só radicalizaram mais ainda as manifestações e tentativas de redemocratização, bem como, também veio à radicalizar o próprio regime militar (transformando-o - por meio do AI-5, em uma Ditadura Militar de fato, como já dito mais acima).



E, nessa "queda-de-braço" pelo poder, era de se esperar que o ganhador fosse os novos donos do poder, os militares. Uma das formas de - ao menos se tentar - mostrar os absurdos do sistema, coube aos cartunistas essa tarefa. Segue abaixo duas charges da época (uma, logo após o decreto do AI-5, de Ziraldo, e outra, já mais próximo do fim do AI-5, de Henfil):



Podemos dizer que o AI-5 instituía uma ditadura de fato, devido ao seu próprio conteúdo. Como fizemos acima (com os 4 Atos Institucionais anteriores), explicamos abaixo - de uma forma mais didática - o teor do mesmo:

AI-5: Em apenas 12 artigos, concedia plenos poderes ao presidente, tais como: cassar mandatos, suspender direitos políticos, decretar o recesso do Congresso Nacional (pegando para si - o Executivo - as funções do Legislativo), intervir em estados e municípios, acabou com o Habeas Corpus para crimes políticos, instituiu - de fato - a Censura prévia aos meios de comunicação, e, por fim, criou mecanismos para exilar qualquer pessoa que fosse contra o regime (fosse um artista, um escritor, um jornalista ou um político).


E, mesmo com toda a oposição ao AI-5, ele acabou durando 10 anos (tendo terminado, de fato, em 1978, por decisão do então presidente, o general Ernesto Geisel), que brigava, internamente, com os militares da chamada "linha dura" do exército (que queriam manter a Ditadura Militar por mais tempo, em detrimento da vontade de Geisel, que era seguir com um processo que ficou conhecido como Abertura Política, visando devolver o poder aos civis alguns anos depois, de forma "lenta e gradual", como queria o general-presidente da vez).


Com o fim do AI-5, a Abertura Política, vislumbrada por Ernesto Geisel, seguiu seu rumo, sendo que o presidente escolhido para o suceder, o general João Batista Figueiredo, deu andamento às suas ideias. Porém, dentro desse processo de Abertura Política, alguns "erros crassos" foram cometidos (sendo o maior deles, a própria Anistia), uma vez que, tendo sido ela "Ampla, geral e irrestrita", acabou por anistiar tanto os perseguidos políticos, quanto também os seus perseguidores - como os torturadores e matadores dos "porões da Ditadura" - caso único dentre as ditaduras ocorridas na América Latina.


Sendo assim, não podemos nos abster de conhecermos melhor a história do Brasil - seja ela de uma de suas piores páginas ou não - para que não cheguemos, de novo, a ter de passar por mais 20 anos (ou mais), de desmandos de um governo autoritário e anti-democrático. Conheça a sua História e fiquemos - todos nós, brasileiros - de olho no futuro, para que não corramos novos riscos (mesmo que advindas de novos personagens, e de suas ideias retrógradas e equivocadas)...

domingo, 9 de dezembro de 2018

Os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos


Na próxima segunda-feira - dia 10 de dezembro de 2018 - estaremos completando os exatos 70 anos de uma data considerada importante para a paz e os direitos de todos nós, seres humanos que moramos nesse pequeno planetinha azul. Isso porque foi no dia 10 de dezembro de 1948 que se criou (e que foi declarada) - em Paris, na ainda nova entidade da Organização das Nações Unidas (a hoje tão falada e comentada ONU) - um documento que ficou, desde então, chamada de Declaração Universal dos Direitos Humanos. E ela, mesmo sendo algo que hoje pode nos parecer até algo de uma obviedade gigantesca, pôde ser considerado como uma grande evolução nos direitos de todos os habitantes desse nosso Planeta Terra.

Porém, para que essa Declaração fosse - realmente - colocada em prática, foi um processo que - de forma mais ou menos intensa - ainda perdura até os nossos dias (com momentos de evolução e de retrocesso, dependendo de que país estamos falando, ou de que guerra perdura num determinado local e momento, por exemplo). Resumindo: depende de quem "dá as cartas" - politicamente e/ou economicamente falando - no momento histórico em que, realmente, se está vivendo...


Vamos deixar claro, na imagem abaixo, qual é o principal dos direitos estabelecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. O seu, digamos, princípio básico, irremediável e inalienado. Então, aí vai ele:


Eh, aí? O que vocês acham?? Esse princípio é cumprido e levado a sério pela totalidade - ou, ao menos, por uma maioria de peso - da humanidade??? É óbvio que não. Porém, por que a Declaração foi feita - e, em sua maior parte, não acatada - não sendo levada a tento nesses já 70 anos da existência da Declaração Universal dos Direitos Humanos? É o que tentaremos explicar no decorrer desse artigo...


Podemos dizer que os motivos mais fortes para essa Declaração ter sido criada foram as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial - em especial, os crimes cometidos pelos nazistas alemães contra os judeus (o que eles chamavam, pura e simplesmente, de "solução final", e o que o mundo conheceu como Holocausto), inclusive não podendo ser uma mera coincidência que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi instituída no mesmo ano da Criação do Estado de Israel, ocorrida alguns meses antes, em 14 de maio de 1948). 



Também não é surpresa que estes fatos acabaram por dar uma sobre força à própria criação da Organização das Nações Unidas (a hoje tão conhecida ONU) - mesmo que ela tenha sido criada logo após o término da Segunda Guerra Mundial (no dia 24 de outubro de 1945), porém, o que aconteceu, mesmo, é que a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Criação do Estado de Israel lhe deram um certo statos de poder e à legitimou imensamente, fazendo com que muitos países - ainda reticentes quanto a se juntarem à ONU - começaram a pensar com mais seriedade sobre fazerem parte da Organização (coisa que não aconteceu com sua antecessora, criada ao término da Primeira Guerra Mundial, em 1919: a Sociedade das Nações ou Liga da Nações, como também ficou conhecida)


Se não, vejamos: um dos próprios países - signatário da Declaração - os Estados Unidos da América (EUA), e também um dos articuladores da Declaração [na foto acima, a primeira-dama norte-americana, Eleanor Roosevelt, checando uma impressão do texto todo da Declaração Universal dos Direitos Humanos], acabou não levando tão em conta - ou tão a sério - assim, a própria Declaração. Afinal de contas a Declaração Universal dos Direitos Humanos era acatada e obedecida quando estava em voga os direitos dos brancos (e, já quando o assunto eram os direitos dos negros - o exemplo mais forte - era como se ela, simplesmente, não existisse). Outro caso notório - na verdade, aqui são vários casos, todos com relação (direta ou indireta), às disputas da Guerra Fria - é o fato de que os Estados Unidos da América (EUA) - de novo eles - terem interferido na política de diversos países (principalmente na América Latina), visando, com isso, dissuadir a aparição de novos governos comunistas na região, não se importando que, para isso, apoiassem e treinassem os opositores de direita - que, em sua grande maioria, se uniam aos militares, para que tomassem o poder à força - com o uso de golpes de Estado - utilizando, inclusive, a CIA em cursos intensivos para o uso de caça, de perseguições, da famigerada tortura e de matança indiscriminada para atingirem seus objetivos.



Durante o auge da Guerra Fria (na década de 1960), foi justamente o período em que mais se desobedeceram os Direitos Humanos (como acabaram sendo chamados, mais comumente, desse momento em diante). Afinal, foi nessa década que muitos fatos extremamente autoritários foram perpetrados - e em muitas localidades pelo planeta - coisa que corroboram bastante o que estamos dizendo agora e o que falamos logo acima. Para que fique tudo bem claro, vamos citar alguns deles à seguir:

- Invasão da Hungria pela URSS (1956);
- Tentativa de derrubada de Fidel Castro, em Cuba, pelos EUA (1961);
- A construção do Muro de Berlim, pela URSS (1961);
- A Crise dos Mísseis em Cuba, entre EUA e URSS (1962);
- O Assassinato de John F. Kennedy, em Dallas, EUA (1963);
- O golpe de Estado de militares, no Brasil, com apoio norte-americano (1964);
- O Assassinato de Malcolm X, no Harlem, em Nova York (1965);
- As manifestações de "Maio de 68", em Paris (1968);
- A Primavera de Praga, na Tchecoslováquia, esmagada pela URSS (1968);
- O Assassinato de Martin Luther King, em Memphis, nos EUA (1968).

E a lista poderia ser bem maior ainda, com genocídios tribais na África, perseguições étnicas no Oriente Médio, ou mesmo matanças de cunho religioso no sudeste da Ásia. Como vêem, uma lista beeemmm longa...

Bom, para encerrarmos, podemos dizer que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi declarada em 10 de dezembro de 1948 - e, portanto, vai completar 70 anos de existência - porém, ela é, na realidade, uma luta constante para que ela se faça valer. E isso será uma pauta sempre presente, não só na ONU, mas também em vários grotões do mundo, sempre que alguém estiver tentando sobrepujar seu semelhante, por motivos políticos, econômicos, ou outro qualquer...

Mas, mesmo com tudo isso, ainda há o que se comemorar. Afinal, sem a Declaração Universal dos Direitos Humanos o mundo poderia estar bem pior!!!



sábado, 1 de dezembro de 2018

Particularidades das criações de Stan Lee - para a Marvel Comics - pouco conhecidas dos fãs dos quadrinhos de super-heróis


Neste mês passado, de novembro (dia 12, mais precisamente) perdemos o maior roteirista e criador de personagens - os grandes super heróis da Marvel Comics - dos quadrinhos adultos (e nem tanto assim), do século XX (e que, com sua colaboração e consultoria, acabou transformando suas criações para os quadrinhos em grandes sucessos cinematográficos), levando suas criaturas a um outro público e a um novo patamar da cultura pop. Estamos falando de Stanley Martin Lieber, mais conhecido - logicamente - como o grande Stan Lee...

Porém, neste breve artigo, tentarei mostrar algumas particularidades que mostram a forma como ele foi criando todo este chamado "Universo Marvel". E isso tem a ver com os nomes reais - as chamadas "identidades secretas" - de seus super heróis. Bem como com o que o garoto Stanley pensava de sua carreira (no início da mesma). É o que vou tentar explicar melhor mais adiante...

Segundo o próprio Stan Lee, ele tinha dificuldades para se lembrar dos alter-egos de seus super-heróis - devido, justamente, a grande quantidade deles (que já haviam sido criados, e que ainda estavam por ser criados). Vai daí que a maioria desses personagens tinham nomes e sobrenomes iniciados pela mesma letra (para, assim, facilitar o roteirista e criador a lembrar-se mais facilmente desses nomes todos).

É óbvio que não foram todos os personagens que passaram por esse processo, porém, podemos dizer que uma grande parte deles foram pensados dessa forma. E, sendo assim, segue abaixo os casos em que isso ocorreu (e alguns onde isso não ocorreu). Depois vocês poderão tirar as suas próprias conclusões:


PERSONAGENS COM IDENTIDADES SECRETAS COM NOMES E SOBRENOMES INICIADOS COM A MESMA LETRA

Do Quarteto Fantástico

- Senhor Fantástico: Reed Richards (letras R)
- Mulher Invisível: Susan Storm (letras S)


Dos X-Men:

- Professor X: Charles Xavier (mesmo com as letras C e X, a sonoridade dos dois nomes é de X, letra que dá nome à própria equipe de super heróis)
- Ciclope: Scott Summers (letras S)
- Anjo: Warren Worthington (letras W)


Outros Super-heróis (e Vilões):

- Homem-Aranha: Peter Parker (letras P)
- Hulk: Bruce Banner (letras B) 
- Doutor Estranho: Stephen Strange (letras S)
- Demolidor: Matt Murdock (letras M)
- Nova: Richard Rider (letras R)
- Deadpool: Wade Wilson (letras W)
- Soldado Invernal: Bucky Barnes (letras B) - Vilão
- Capitão Britânia: Brian Braddock (letras B)
- Sentinela: Robert Reynolds (letras R) - Vilão
- Doutor Octopus: Otto Octavius (letras O) - Vilão
- Carnificina: Cletus Kassady (mesmo com as letras C e K, a sonoridade dos dois nomes é de K) - Vilão
Doutor Destino: Victor Von Doon (letras V, com um D que praticamente se une às letras anteriores) - Vilão


PERSONAGENS COM IDENTIDADES SECRETAS COM NOMES E SOBRENOMES INICIADOS COM LETRAS DIFERENTES

Do Quarteto Fantástico

Tocha Humana: Jonnhy Storm
O Coisa: Ben Grimm


Dos X-Men:

Fênix: Jean Grey
Fera: Hank McCoy
Homem de Gelo: Bobby Drake
- Noturno: Kurt Wagner
- Tempestade: Ororo Munroe
- Colossus: Piotr Rasputin
- Wolverine: possivelmente "James" Logan (o sobrenome é este, com certeza)
- Banshee: Sean Cassidy
- Gambit: Remy LeBeau


Outros Super-heróis (e Vilões):

Capitão América: Steve Rogers (Herói NÃO foi criado por Stan Lee)
Homem de Ferro: Tony Stark 
Thor: Dr. Donald Blake
O Justiceiro: Frank Castle (Herói NÃO foi criado por Stan Lee)
Motoqueiro Fantasma: Johnny Blaze (Herói NÃO foi criado por Stan Lee)
Surfista Prateado: Norrin Radd
Homem-Formiga: Henry Pym e Scott Lang
- Pantera Negra: T'Challa
Falcão: Sam Wilson
Gavião Arqueiro: Clint Barton
Viúva Negra: Natasha Romanov
Caveira Vermelha: Johann Schimidt (Vilão NÃO foi criado por Stan Lee)
Duende Verde: Norman Osborne -  Vilão
Magneto: Eric Lehnsherr - Vilão 


E, para terminarmos este artigo, informamos algo não tão conhecido assim: o seu nome artístico, Stan Lee, foi criado devido ao fato dele achar que não teria uma carreira longa nas histórias em quadrinhos, bem como ao fato de que a sua real vontade era ser um escritor de livros. Sendo assim, ele "guardou" seu real nome - Stanley Martin Lieber - para seu livro (que nunca foi escrito), e usou o pseudônimo tão conhecido (usando para isso o início de seu primeiro nome - Stan - e uma "corruptela" do início de seu último nome, ou seja, de seu real sobrenome, que acabou ficando da forma tão conhecida - Lee). E foi assim que o mundo da literatura perdeu o escritor Stanley Martin Lieber, e o mundo das HQ's de super-heróis ganhou seu maior criador e roteirista: Stan Lee...

Espero que tenham gostado dessas particularidades sobre este grande nome das HQ's!!